Salários desses profissionais variam entre R$ 10.027 e R$ 37.988,22, resultando em um dispêndio anual que ultrapassa R$ 8,8 milhões
O Ministério Público, representado por Lucas Furtado, fez um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam suspensos os salários de 25 militares que foram indiciados pela Polícia Federalista. Esses militares são suspeitos de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, durante a presidência de Jair Bolsonaro. Os salários desses profissionais variam entre R$ 10.027 e R$ 37.988,22, resultando em um dispêndio anual que ultrapassa R$ 8,8 milhões. Além dos 25 militares, a Polícia Federalista indiciou um totalidade de 37 pessoas. Furtado também solicita que a suspensão dos pagamentos se aplique a todos os indiciados, não unicamente aos militares. O subprocurador argumenta que é inadmissível que o governo continue a remunerar indivíduos que enfrentam acusações tão sérias, que podem levar a penas de até 28 anos de prisão.
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Outra medida proposta por Furtado é o bloqueio dos bens dos indiciados. Essa ação visa prometer a reparação dos danos causados pela invasão das sedes dos Três Poderes, que ocorreu em 8 de janeiro de 2023. Os prejuízos decorrentes desse evento estão estimados em R$ 56 milhões, e o subprocurador acredita que os responsáveis devem arcar com as consequências financeiras de seus atos. A lista de militares indiciados inclui generais da suplente que ocuparam cargos ministeriais durante o governo Bolsonaro. A situação levanta questões sobre a responsabilidade e a moral no serviço público, mormente em casos que envolvem a segurança do Estado e a democracia.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA