O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu a suspensão dos salários do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros 24 militares indiciados pela Polícia Federalista nesta semana por golpe de Estado. No totalidade, a PF indiciou 37 pessoas por tentativa de golpe de Estado, tentativa de extinção do Estado democrático de recta e organização criminosa.
O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu, ainda, para estender a mesma medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que talvez recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O pedido engloba, por exemplo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
— A situação concreta que temos diante e nossos olhos sobressai do escopo do razoável e beirada ao contra-senso — pontuou Furtado.
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Os salários dos militares em questão variam de R$ 10 milénio a R$ 37,9 milénio. O gasto anual chega a R$ 8,8 milhões. Para o subprocurador, esses militares, pagos com recursos públicos e que têm o responsabilidade funcional de tutelar o país, se organizaram “para constatar contra os valores democráticos”.
Furtado também pediu a indisponibilidade de bens dos 37 indiciados no montante totalidade de R$ 56 milhões, valor estimado e cobrado em ações movidas ela Advocacia-Universal da União (AGU) em razão dos prejuízos causados nos atos de depredação da sede dos três Poderes em janeiro do ano pretérito.
—O dispêndio de recursos públicos com remunerações de agentes públicos indiciados por fatos tão graves mostra-se, à evidência, inteiramente incompatível com o princípio da moralidade administrativa — pontuou.
Manadeira/Créditos: O Orbe
Créditos (Imagem de cobertura): Foto: MAURO PIMENTEL / AFP