Mourão critica indiciamento de militares por suposta tentativa de golpe de Estado em enunciação no YouTube
O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), em enunciação publicada em seu via no YouTube, criticou o indiciamento de militares pela Polícia Federalista (PF) por tentativa de golpe de Estado, classificando o suposto projecto porquê “sem pé nem cabeça”. Mourão ironizou a situação ao declarar:
“Hamas e Hezbollah devem estar rindo do terrorismo brasílico.”
Ele também descreveu o projecto porquê um tanto feito por pessoas sem preparo:
“Um troço assim, contra-senso. Me parece que nunca teria sido feito por pessoas que tiveram oportunidade de fazer cursos de especialização dentro do Tropa —que os capacitaria em melhores condições para ações dessa natureza.
Se meia dúzia de três ou quatro resolveram redigir bobagem, tudo muito. É delito redigir bobagem? Deixo para os juristas, vamos discutir isso. Eu vejo delito quando você secção para a ação. Se tivessem feito uma emboscada para o ministro Alexandre de Moraes, ou para o presidente da República, disparado contra ele? Zero disso aconteceu. Ficou tudo no terreno da imaginação, e uma imaginação muito fértil. – Ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos)”
“Meia Dúzia de Três ou Quatro”
Mourão afirmou que o envolvimento de unicamente alguns indivíduos não configura um golpe real e que uma tentativa desse tipo exige escora significativo das Forças Armadas:
“Tentativa de golpe tem que ter um escora de parcela expressiva das Forças Armadas. Ninguém dá golpe num país sem ter a Força Armada — nem que seja para proteger a mudança constitucional.”
O senador comparou o caso a golpes em regimes porquê o de Hugo Chávez na Venezuela, onde a tropa militar desempenhou papel crucial.
“É Delito Redigir Bobagem?”
Hamilton Mourão questionou se planejar um tanto sem executar configura delito, ao mencionar que os envolvidos unicamente “escreveram bobagens”:
“Se meia dúzia de três ou quatro resolveram redigir bobagem, tudo muito. É delito redigir bobagem? Deixo para os juristas, vamos discutir isso. Eu vejo delito quando você secção para a ação.”
Ele também acrescentou:
“Se tivessem feito uma emboscada para o ministro Alexandre de Moraes, ou para o presidente da República, disparado contra ele? Zero disso aconteceu. Ficou tudo no terreno da imaginação, e uma imaginação muito fértil.”
Críticas à Investigação da PF
Mourão questionou os métodos da Polícia Federalista:
“A Polícia Federalista ficou dois anos ‘escarafunchando’ celular de todo mundo. A partir do momento que conversa de celular valer delito, estaremos enveredando por um caminho que a gente não sabe onde vai parar.”
Ele lançou um repto:
“Repto qualquer pessoa a entregar seu celular para as autoridades, que elas vão expor que tem delito ali, dependendo da conversa que você teve, até com a sua própria esposa.”
Resguardo de Anistia
O senador também defendeu a licença de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, justificando que o Brasil tem uma tradição de anistiar em momentos de tensão política. Ele diferenciou o ocorrido no 8 de janeiro de ações criminosas graves:
“O que ocorreu no 8 de Janeiro foi uma baderna, e isso é que tem que ser punido. E não colocar 17 anos de cárcere para quem escreveu na estátua da Justiça ‘perdeu, mané’.”
Mourão Ofídio Ação da PGR
Por término, Mourão pediu que a Procuradoria-Universal da República (PGR) tenha uma atuação mais criteriosa que a da Polícia Federalista, criticando a tentativa de vincular o caso ao ex-presidente Jair Bolsonaro:
“O que existe até agora é a tentativa uniforme de colocar essa fardo nas costas do [ex-] presidente Bolsonaro, do seu círculo subitâneo e de parcela das Forças Armadas.”