A maioria dos eleitores evangélicos da cidade de São Paulo disse ser contra pastores usarem o púlpito para indicar votos aos fiéis nas eleições municipais. A epílogo está na novidade pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo 21, pelo jornal Folha de S. Paulo.
Para 56% dos que professam essa fé, seria melhor que os líderes religiosos não apoiassem um candidato durante o período eleitoral.
Outros 70% desaprovam qualquer indicação de voto do pastor. A citação do nome de políticos durante o erudito também não agrada 76% dos fiéis.
A pesquisa mostra, ainda, que oito em cada dez evangélicos da cidade afirmam nunca terem escolhido um candidato sugerido pelos pastores. 90% responderam que não se sentem pressionados a seguir com a orientação nas urnas.
A religião, todavia, é bem-vinda em um aspirante a missão eletivo. Segundo o levantamento, 11% dizem responsabilizar muito mais, e 20% um pouco mais, se o político for evangélico.
55% dos eleitores da capital paulista, no entanto, discordaram da premissa de que política e valores religiosos devem andejar juntos.
Ainda de entendimento com o levantamento, a presença de evangélicos em cargos públicos também é mais que o suficiente para 6% dos eleitores. Outros 29% dizem ser insuficiente, enquanto 33% acham que os religiosos sequer deveriam ocupar esses espaços de poder.
Embora exista uma repudiação entre os fiéis, a indicação de candidatos pelos líderes não são raras nos templos.
Previsão para as eleições municipais
Para 87% dos evangélicos paulistanos, é precípuo que um postulante à cadeira de prefeito da cidade acredite em Deus. No entanto, 53% não acham relevante que o escolhido nas urnas professe a mesma fé que eles.
O levantamento mostra, também, que o suporte de Jair Bolsonaro (PL) e de Luiz Inácio Lula dia Silva (PT) para os postulantes pesa mais contra do que em prol.
Para 60% do eleitorado evangélico da cidade de São Paulo, a indicação do atual presidente não é muito aceita, enquanto 54% rejeitam a sugestão feita pelo ex-capitão.
Temas mais sensíveis ao eleitorado leal
A pesquisa ainda monitorou a opinião de evangélicos da cidade aos temas em debate no cenário político brasílio.
A epílogo é de que armas e “homeschooling” estão entre as pautas defendidas pelos candidatos bolsonaristas que mais afastam os votos evangélicos. Outros tópicos, uma vez que instrução sexual e paridade de gênero na sociedade, bandeiras normalmente associadas ao campo progressista, também tendem a lucrar a simpatia nos templos da capital paulista.
A tarifa armamentista, rostro ao bolsonarismo, não ganha muitos adeptos entre os evangélicos paulistanos: somente 28% dos eleitores do grupo aprovam a regalia de armar o cidadão.
A pretexto da instrução domiciliar, outra preocupação do ex-capitão, não encontrou repercussão na base evangélica. Só 19% apreciam a sugestão de que as crianças sejam educadas pelos pais em mansão.
Ainda que com menor validação, temas uma vez que o monstruosidade e o matrimónio homoafetivo ganharam perceptível alinhamento entre os fiéis.
Quando perguntados se o monstruosidade deve deixar de ser violação, 68% dos evangélicos afirmam que não. No entanto, o jogo se inverte quando a pergunta feita é se uma mulher deve ser presa por interromper uma gravidez. Nesse quesito, somente três em cada dez evangélicos concordaram que sim.
A união social entre pessoas do mesmo sexo tem a benção de 26% do eleitorado religioso da cidade, enquanto 57% são contrários ou não souberam responder.
Por termo, quatro a cada três fiéis acham que a escola deve abordar instrução sexual com as crianças.
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 24 e 28 de junho, e entrevistou 613 evangélicos eleitores da capital paulista. O levantamento tem margem de erro de até 4 pontos percentuais e foi formulado pelo instituto com a participação de antropólogos.
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