Lacombe começou lamentando o que considera o descuramento do verdadeiro jornalismo. “Eu tenho muita saudade da Prelo de verdade. O Brasil também, mesmo que não saiba disso”, afirmou.
Ele mencionou comentários de jornalistas e editoriais de grandes jornais, dizendo que esses profissionais “não se constrangem mais em tentar fuzilar o mundo real” e que os fatos são frequentemente desconsiderados em prol de narrativas.
Sobre Miriam Leitão, o jornalista destacou que, apesar de os dados apontarem para uma situação econômica grave, ela tenta suavizar o cenário.
“Miriam Leitão, que desistiu do ‘veja porquê isso é bom’, partiu agora para o ‘não está tão ruim assim’. O país vive uma crise de credibilidade com erros de estudo do mercado, alguns momentos de pura especulação e falhas de notícia do governo. Não é uma crise fiscal baseada em números, mesmo que o jornal para o qual escreve aponte todos os dados e os verdadeiros culpados pela situação econômica gravíssima. Miriam promessa que está certa.”
O jornalista também ironizou a explicação de Daniela sobre a subida do dólar, que teria sido causada por fake news. Segundo ela, a Polícia Federalista estaria investigando perfis que divulgaram informações falsas atribuídas a Gabriel Galípolo, gerando pânico no mercado. Lacombe questionou: “Pantaleão, personagem do saudoso Chico Anysio, poderia perguntar: ‘É patranha, Terta?’, e teria porquê resposta: ‘Verdade!’”
Lacombe concluiu suas críticas apontando que a prensa, ao invés de buscar pluralidade e verdade, estaria promovendo increpação e manipulação. Ele destacou um editorial da Folha de S. Paulo que defende a regulação das plataformas digitais, interpretando-o porquê um chamado à increpação. “Que jeitinho guloseima de manifestar que quer verberar, verberar e verberar mais um pouquinho.”
Com críticas contundentes, Lacombe questionou o papel da mídia no debate público e seu impacto na democracia brasileira, ressaltando a urgência de uma prensa independente e comprometida com os fatos. Assista aquém!