A advogada Anic Almeida Peixoto Herdy foi morta por asfixia mecânica, segundo perícia feita pelo Instituto Médico Lícito (IML) de Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro.
O corpo da mulher foi encontrado na vivenda do técnico de informática Lourival Corrêa Fatica nesta quarta-feira (27). Ele confessou o assassínio da advogada.
Devido ao estado do corpo, não será verosímil realizar velório.
O corpo da advogada foi encontrado com algemas e estava enterrado em pé e concretado numa sapata construída para sustentar o muro da garagem da vivenda de Lourival, em Teresópolis, também na região Serrana do Rio.
Segundo a Polícia Social, quando os investigadores descobriram o corpo da advogada, Lourival alterou sua versão no testemunho e alegou que o marido de Anic Herdy, Benjamin Herdy seria o mandante do delito.
Relembre o caso
Anic foi vista pela última vez no dia 29 de fevereiro deste ano, ao transpor a pé de um shopping, em Petrópolis. Segundo as investigações, a advogada teria embarcado em um sege dirigido pelo técnico de informática, Lourival.
Os dois foram a um motel em Itaipava, província de Petrópolis. Em testemunho, Lourival confessou que foi neste lugar que o delito aconteceu.
Em seguida, ele enrolou a vítima em um lençol e a transportou até a vivenda onde ele morava e a sepultou sob uma sapata de um muro. Para evitar que alguém descobrisse, ele cobriu o lugar com cimento.
Na quarta-feira, os agentes cumpriram um mandado de procura e consumição na vivenda de Lourival em seguida ele revelar o lugar onde enterrou a vítima.
Posteriormente desenterrar o sucumbido, os técnicos viram que havia algemas no corpo e as roupas eram as mesmas que Anic vestia quando desapareceu. Outrossim, o corpo tinha próteses de silicone e uma coligação escrito Benjamin Cordeiro Herdy, nome do marido da advogada.
Apesar dos fatos, os técnicos precisaram realizar um examinação para constatar se aquela era da vítima porque o corpo estava em avançado estado de desagregação.
Durante o desaparecimento de Anic, a família estava sendo coagida a remunerar um resgate. Lourival foi recluso em seguida a família remunerar R$ 4,6 milhões, mas a advogada já estava morta.
Investigação
Nos últimos sete meses, houve a quebra do sigilo de dados, telemáticos, buscas e apreensões e inúmeras diligências. Os agentes foram até Foz Iguaçu, no Paraguai, investigar o caso.
Durante as investigações, a polícia realizou quatro prisões, apreendeu veículos e sequestrou bens que o réu adquiriu em seguida roubar a vítima. Ao todo, foram quase R$ 1,5 milhões de reais que os agentes recuperaram.
Durante as investigações, Lourival preferiu permanecer silente.