O agente da Polícia Federalista (PF) Rogério Magno de Almeida Medeiros, envolvido no esquema do empresário José Marcos de Moura, espargido uma vez que “Rei do Lixo”, ocupou cargos de destaque durante gestões do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia. Medeiros atuou uma vez que Superintendente de Lucidez da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) durante o governo de Rui Costa, permanecendo no missão até 31 de outubro de 2020, quando foi exonerado pelo portanto governador.
No contextura da Operação Overclean, a PF identificou que Medeiros recebia uma mesada de R$ 6 milénio para fornecer informações sigilosas ao grupo de Moura. Essas informações incluíam a identificação de agentes federais envolvidos em investigações contra a organização criminosa, comprometendo a integridade das operações policiais.
A Operação Overclean visa desmantelar um esquema de prevaricação envolvendo contratos públicos de coleta de lixo em diversos estados brasileiros. José Marcos de Moura, o “Rei do Lixo”, é assinalado uma vez que o líder da organização, que teria movimentado murado de R$ 825 milhões em recursos públicos em 2024.
As investigações revelaram que o grupo criminoso contava com uma célula de suporte informacional composta por policiais, incluindo Medeiros, que repassavam dados confidenciais para facilitar as atividades ilícitas da organização. Os crimes investigados abrangem prevaricação ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, lavagem de verba e obstrução da justiça.
A relação de Medeiros com gestões petistas na Bahia levanta questionamentos sobre a infiltração de agentes corruptos em posições estratégicas dentro do governo estadual. A SSP-BA ainda não se pronunciou oficialmente sobre o envolvimento do ex-superintendente no esquema criminoso.
A Operação Overclean continua em curso, com novas prisões e apreensões sendo realizadas para desarticular completamente a organização criminosa e responsabilizar todos os envolvidos nos atos de prevaricação que lesaram os cofres públicos.