O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, manifestou no domingo (22) seu esteio ao patrão de Estado panamenho, José Raúl Mulino, diante da recente ameaço do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de que exigirá a restituição do Ducto do Panamá se as tarifas que ele ofídio por seu trânsito não forem reduzidas.
Por meio de sua conta no X, Gustavo Petro disse que estará ao lado do Panamá em resguardo de sua soberania. O presidente colombiano disse que Donald Trump “cometeu um erro e se contradisse”, pois essa medida aumentará “em milhões” a transmigração para os Estados Unidos.
“Se parece custoso remunerar para passar o Ducto do Panamá para as mãos do Panamá, será muito mais custoso reprofundar o Panamá, a América do Sul, a América Medial ou o México na pobreza”, argumentou o patrão de Estado colombiano.
Ameaço estadunidense
O republicano, que assumirá o governo dos EUA em 20 de janeiro, reclamou no término de semana das tarifas e da governo do Ducto do Panamá e ameaçou exigir sua “restituição” aos EUA. Donald Trump também afirmou que a China tem interferência na governo da hidrovia, da qual os EUA são o principal usuário.
Em resposta às ameaças do novo presidente dos EUA, José Raúl Mulino disse no domingo (22) que “cada metro quadrângulo do Ducto do Panamá e suas áreas adjacentes pertencem ao Panamá e continuarão a pertencer ao Panamá. A soberania e a independência de nosso país não são negociáveis.
Vítimas dos EUA
Na última sexta (20), o Panamá homenageou vítimas da invasão dos EUA de 1989, que tirou do poder Manuel Antonio Noriega. Murado de 27 milénio soldados estadunidenses invadiram o país, apoiados por aviões de combate, tanques e artilharia pesada. Murado de 500 pessoas foram mortas na invasão, de concórdia com os números oficiais, mas o número ainda é questionável, com alguns afirmando que foram muito mais.
Entre os mortos estavam muro de 200 civis, muitos deles moradores do bairro de El Chorrillo, próximo ao quartel-general das Forças de Resguardo de Noriega, que foi bombardeado por terreno e ar.
*Com Telesur e AFP
Edição: Leandro Melito