Diante de industriais na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira (23/9), o presidente da República em treino, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo cumprirá o tórax fiscal e fez questão de primar a queda da fardo tributária entre 2022 e 2023.
“O governo tem compromisso com o tórax fiscal. Vai cumpri-lo rigorosamente”, disse.
Alckmin reforçou que, no primeiro ano do governo, a fardo tributária bruta universal foi de 32,44%, uma subtracção de 0,64 ponto porcentual perante 2022, quando o patamar era de 33,07%. “Um pouquinho da queda da fardo veio dos estados e muito veio do governo federalista. Logo reduzimos a fardo tributária e vamos satisfazer o tórax fiscal”, completou.
Alckmin aproveitou o evento para anunciar medidas aguardadas há qualquer tempo pela indústria. Segundo ele, em outubro, o Banco Pátrio de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai lançar a primeira captação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD).
“A outra boa notícia é o LCD. Existe o LCA para cultura, o LCI para o imobiliário. O fluxo é de quase R$ 1,5 trilhão. E não é governo, é mercado. Logo, a indústria, através do LCD, vai poder ter um crédito mais barato para poder investir e poder crescer. O que faz toda a diferença no país de quem dispêndio de capital é muito cume”, pontuou.
O presidente em treino também fez questão de ressaltar os benefícios da desdoiro acelerada. Para esta primeira lanço, o projeto do governo prevê R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos – sendo R$ 1,7 bilhão em 2024 e a outra metade no ano que vem.
Outro ponto ressaltado foram os impactos da Reforma Tributária. Segundo Alckmin, estudos mostram que, em 15 anos, a reforma pode ser responsável pelo desenvolvimento de 12% do Resultado Interno Bruto (PIB). “O investimento será de 14% a mais e a exportação, 17% a mais”, disse o presidente, que também defendeu que o Brasil amplie suas exportações para países da América do Sul.
“O mundo é globalizado, mas o transacção é intra-regional. No Canadá, EUA e México, 50% (do transacção) é só entre eles; nos 27 países da União Europeia são 60%; Ásia, 70% e na América Latina, 26%. Nós perdemos vizinhos e precisamos restabelecer o mercado regional, que é para onde a gente vende produtos com valor associado.”
Programa Brasil Mais Produtivo
Durante o evento, Alckmin lançou a terceira temporada do Brasil Mais Produtivo, que tem uma vez que objetivo aumentar a competitividade de micro, pequenas e médias empresas industriais. Na novidade temporada, as empresas que participam do programa e passaram pelas etapas iniciais de cadastramento e diagnóstico terão escora para ações de transformação do dedo, que envolvem emprego de tecnologias da Indústria 4.0.
Foram lançados novos editais para financiar projetos de digitalização e modernização da indústria, dentro do noção “Smart Factory”. Os editais vão beneficiar 8.400 micro, pequenas e médias empresas. Na ocasião, BNDES e Finep também lançaram linhas de crédito com foco em 1.200 médias empresas.
O Brasil Mais Produtivo é uma parceria entre diversas instituições, incluindo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços (MDIC), BNDES, Finep, Embrapii, ABDI, Sebrae e Senai. O programa faz segmento da Novidade Indústria Brasil, anunciada em janeiro, com o objetivo de digitalizar 200 milénio indústrias até 2027 e atender presencialmente 93 milénio empresas, com investimento de mais de R$ 2 bilhões.
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