O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados do primeiro escalão de seu governo foram indiciados pela Polícia Federalista, nesta quinta-feira (21), por tentativa de supressão violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado e organização criminosa.
O indiciamento ocorre no contexto do questionário que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil, que teria sido tramado em 2022, para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma vez que presidente da República depois sua vitória contra Bolsonaro nas urnas em novembro daquele ano.
Além de Bolsonaro, a PF indiciou o general da suplente do Tropa Walter Braga Netto, que chefiava a Moradia Social; o general da suplente Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Alexandre Ramagem, ex-diretor da Escritório Brasileira de Perceptibilidade (Abin); e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
As informações estão no relatório que foi entregue ao Supremo Tribunal Federalista (STF) nesta quinta-feira e que teve trechos divulgados pelo site G1. O documento tem mais de 800 páginas e, segundo o site, outras 32 pessoas teriam sido indiciadas.
Edição: Nicolau Soares