A popularidade da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (foto), sofreu uma queda acentuada nos dois primeiros anos do procuração do presidente Lula.
Segundo pesquisa Genial/Quaest, exclusivamente 22% dos brasileiros avaliam Janja positivamente, uma redução drástica em relação aos 41% registrados em fevereiro de 2023.
Já as opiniões negativas dispararam de 19% para 38%, enquanto 30% consideram sua atuação “regular”. Os índices de Janja são inferiores aos do presidente: na mesma pesquisa, 33% dos entrevistados avaliam o governo Lula porquê “bom ou ótimo” e 30% porquê “ruim ou péssimo”. O resultado da pesquisa foi divulgado neste domingo, 22, no jornal O Orbe.
A queda de popularidade de Janja é mais acentuada no Nordeste, onde sua aprovação despencou de 56% para 29%. Entre os evangélicos, exclusivamente 18% têm uma opinião positiva sobre ela, na presença de 30% no início do procuração.
A pesquisa foi realizada presencialmente entre 4 e 9 de dezembro, com 8.598 pessoas, e tem margem de erro de um ponto percentual.
Janja quer passar a perna em Pimenta
O desencontro de informações sobre o estado de saúde do presidente Lula escancarou a disputa pelo controle da notícia do Palácio do Planalto entre o atual ministro da Secom, Paulo Pimenta, e a primeira-dama.
Pimenta é hoje considerado um nome fora do governo e por influência da própria Janja, conforme apurou O Opositor.
Desde o ano pretérito, a primeira-dama tenta ao sumo impor a sua visão de notícia institucional tanto a Pimenta quanto a outros integrantes do governo, porquê o secretário de Produção e Divulgação de Teor Audiovisual, Ricardo Stuckert.
Conforme apurou O Opositor, Stuckert tem defendido um maior contato do presidente Lula com a população durante os eventos oficiais. Também é dele a teoria de que Lula possa falar mais com veículos de prensa, inclusive os menos alinhados ao governo federalista. Janja é contra as duas ideias. Na visão dela, isso iria expor excessivamente o superintendente do Poder Executivo.
Janja também defende uma notícia mais assertiva e que seja mais agressiva contra os chamados inimigos, em uma postura semelhante à adotada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nas redes sociais. Essa tese também é referendada por influenciadores digitais próximos ao Palácio do Planalto, porquê Felipe Neto.