À medida que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa metade de seu procuração, uma pesquisa de opinião revela que 18% dos eleitores que votaram nele no segundo vez das eleições de 2022 agora desaprovam sua gestão. Esse aumento na repudiação entre seus próprios apoiadores é um indicativo de que sua governo enfrenta dificuldades em atender às expectativas de uma secção significativa de sua base eleitoral.
A pesquisa, realizada pelo PoderData, mostra que, embora Lula ainda mantenha uma avaliação positiva de grande secção de seus eleitores, o aumento na taxa de repudiação destaca a insatisfação crescente com questões econômicas e a falta de mudanças concretas. O estudo aponta que 45% dos eleitores de Lula o avaliam uma vez que “regular”, enquanto outros 37% o consideram “bom” ou “ótimo”. Mas, a repudiação de 18% é um sinal de alerta para o governo, considerando que muitos desses eleitores esperavam resultados rápidos em áreas uma vez que a economia e a segurança pública.
Aliás, a pesquisa mostrou que secção do eleitorado de Jair Bolsonaro também começou a reconsiderar sua postura, com 11% dos eleitores de Bolsonaro em 2022 aprovando agora o governo Lula. Esse oferecido revela um fenômeno de mudança de perspectiva política em meio a ações governamentais e ajustes econômicos, apesar da polarização política ainda presente no país.
Esse cenário reflete as dificuldades do governo em manter a união de sua base e em convencer uma secção significativa dos eleitores de que suas políticas estão trazendo resultados concretos. A recessão econômica, a inflação e os desafios para a geração de empregos são fatores centrais para o aumento da repudiação entre os que antes apoiavam a candidatura de Lula.
Com o governo enfrentando esses desafios, a metade do procuração de Lula se configura uma vez que um momento decisivo. O presidente precisa trabalhar para reconquistar a crédito daqueles que se sentiram desiludidos com as promessas de transformação e recuperação econômica feitas durante a campanha eleitoral.
À medida que as pesquisas de opinião continuam a ser monitoradas, será fundamental para o governo de Lula ajustar sua estratégia política e econômica para evitar uma maior fragmentação do pedestal popular e prometer a governabilidade até o término de seu procuração.