O deputado federalista Alexandre Ramagem (PL-RJ) se manifestou nesta sexta-feira (22) sobre seu indiciamento pela Polícia Federalista, ocorrido no dia anterior, no interrogatório que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições presidenciais de 2022. Ele é o único parlamentar incluído formalmente na investigação.
Por meio de suas redes sociais, Ramagem criticou duramente o processo e as instituições envolvidas. “Narrativa para pena. Antes dependia de conjunto probatório. Hoje basta levar o desejado à prensa. Essa é a pena atual”, escreveu, referindo-se ao que chamou de instrumentalização da mídia e do Judiciário contra figuras políticas do campo conservador.
O que é persecução penal
O termo “persecução penal” refere-se ao conjunto de medidas adotadas pelo Estado para investigar, processar e eventualmente punir autores de crimes.
É uma das funções do sistema de justiça penal, que inclui desde as investigações preliminares até o julgamento final. Na visão de Ramagem, esse processo estaria sendo distorcido para atender interesses políticos, o que ele chamou de “perseguição política”.
Prelo
O parlamentar questionou uma vez que informações sigilosas do interrogatório estariam chegando à prensa antes mesmo de serem formalizadas nos autos. “STF lida com processos físicos sigilosos. Sigilosos aparentemente somente aos investigados. Porquê a prensa tem entrada a peças dos autos antes, e por que?” indagou.
Ramagem argumentou que o processo carece de evidências concretas e criticou o que chamou de “invenção de transgressão para destruir um seguimento político”. Ele ainda defendeu que a insatisfação popular, apontada uma vez que fomentada por seus atos, tem raízes em decisões judiciais controversas, uma vez que a anulação de condenações contra o presidente Lula antes de sua eleição.
Investigação em curso
Além do interrogatório sobre tentativa de golpe, a Polícia Federalista investiga Ramagem por suposto uso irregular da Dependência Brasileira de Perceptibilidade (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro. A apuração abrange a geração de uma estrutura paralela na Abin para monitorar e testilhar opositores do governo, envolvendo também outros integrantes da cúpula da filial à estação.
Mesmo com mensalidade privilegiado, o caso de Ramagem segue no Supremo Tribunal Federalista, que centraliza as ações contra parlamentares e figuras públicas ligadas às acusações de atos antidemocráticos.
“Clamam ser em nome da democracia”, concluiu Ramagem em sua revelação, reafirmando que vê nas acusações uma tentativa de deslegitimar a oposição e enfraquecer a democracia brasileira. Veja aquém! E mais: JBS assina conformidade para construção de seis fábricas na Nigéria. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fontes: CNN; O Orbe)
Narrativa para pena. Antes dependia de conjunto probatório. Hoje basta levar o desejado à prensa. Essa é a pena atual.
STF lida com processos físicos sigilosos. Sigilosos aparentemente somente aos investigados. Físicos para informar que ainda não houve juntada. Porquê…
— Alexandre Ramagem (@delegadoramagem) November 22, 2024