O governo do Rio de Janeiro anunciou, nesta sexta-feira (4), que 25,5 milénio agentes das polícias Militar, Social, do programa Segurança Presente e do Corpo de Bombeiros vão substanciar a vigilância nas eleições em todo o estado.
São 22.667 integrantes da PM, que irão utilizar 505 viaturas e três helicópteros na hora da votação, além de drones.
Segundo o governo estadual, os policiais militares também vão seguir, da Médio de Operações baseada no Meio Integrado de Comando e Controle (CICC), no Meio da cidade, imagens e informações transmitidas por meio de 263 milénio dispositivos (câmeras e alarmes) do programa 190 Integrado.
Serão transmitidas ainda imagens de quase 13 milénio câmeras corporais acopladas aos uniformes dos policiais militares.
A Operação Segurança Presente vai disponibilizar 413 policiais que estariam de folga para a Polícia Militar. Esses agentes vão atuar principalmente no entorno dos pontos de votação.
Já a Polícia Social participará com 1.800 agentes e 183 instituições, entre delegacias, postos de perícia e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), estão envolvidos no planejamento. Segundo o secretário da Polícia Social, mandatário Felipe Curi, haverá reforço privativo na Baixada Fluminense e na zona oeste da capital.
O Corpo de Bombeiros estará com efetivo de 1.100 agentes de prontidão para emergências. De concordância com o governo, 90 viaturas e duas embarcações estarão disponíveis para escora às atividades dos Cartórios Eleitorais e da Sede do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).
Neste ano, não será decretada a Lei Seca, que proíbe a venda e a distribuição de bebidas alcoólicas em locais e períodos determinados durante o término de semana das eleições. A medida vinha sendo tomada desde 1996 no Rio de Janeiro.
“Entendemos que não houve nenhum problema que justificasse hoje isso”, afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos.
O Rio de Janeiro também recebe reforço das três Forças Armadas, que já estão atuando em 32 cidades (aproximadamente 500 locais de votação) e as vias expressas, segundo o TRE-RJ. O Tropa com a “Operação Guanabara”, a Marinha iniciou a “Operação Tamandaré” e a Aviação tem a “Operação Santos Dumont”.
Foi alinhada ainda uma parceria entre a Polícia Social e a Polícia Federalista, para que a instituição estadual receba ocorrências de crimes eleitorais fora da cidade do Rio de Janeiro, mas que tenham alguma relação com o estado.
A presença dos militares nas eleições do Rio de Janeiro é fruto de um pedido do TRE-RJ ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feito em parceria com o Governo do Estado. A solicitação recebeu a autorização da Presidência da República, antes de ir ao Plenário do TSE.
A capital fluminense terá ainda a atuação da Guarda Municipal, que oferecerá escora na segurança de 99 locais de votação e fará a orientação do trânsito.
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