O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, gerou polêmica ao cancelar uma entrevista agendada com o jornalista Paulo Figueiredo. De pacto com Figueiredo, Marçal decidiu desistir da entrevista em seguida a recusa de responder perguntas relacionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes. O jornalista compartilhou em suas redes sociais que a assessoria de Marçal havia solicitado que temas envolvendo Moraes fossem evitados durante a conversa.
“Nas minhas entrevistas, eu sou livre para perguntar o que quiser e o entrevistado também é livre para responder ou não o que quiser”, afirmou Paulo Figueiredo, criticando a atitude do candidato. Ele considerou a decisão de Marçal porquê uma incoerência ao ‘oração de coragem’ que o político frequentemente promove em suas palestras e aparições públicas. Segundo Figueiredo, apesar de tentativas de negociação, a equipe de Marçal optou por cancelar a entrevista ‘em cima da hora’.
O cancelamento não passou despercebido pelos eleitores e analistas políticos, principalmente por conta das críticas anteriores de Marçal a seus concorrentes, porquê Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB), a quem chamou de ‘arregões’ por desistirem de debates.
Figueiredo enquadrou a atitude de Marçal porquê ‘medo travestida de estratégia’, um pouco que, segundo ele, contradiz as bandeiras que o candidato tem supostamente levantado em suas andanças.
Nas redes sociais, influenciadores e políticos também colocaram em incerteza a postura de Marçal porquê protector da direita, levantando colocações sobre sua relação com Alexandre de Moraes.
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