Em dezembro de 2024, o governo federalista, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desembolsou mais de R$ 8,3 bilhões em emendas parlamentares nos primeiros 20 dias do mês.
Esse montante representa um dos maiores repasses mensais do ano, ficando detrás unicamente de maio (R$ 9,44 bilhões) e julho (R$ 9 bilhões).
A liberação desses recursos ocorreu em um momento estratégico, antecedendo votações cruciais no Congresso Pátrio, porquê a reforma tributária e o pacote de ajuste fiscal. Nos dias 12 e 13 de dezembro, foram pagos R$ 7,1 bilhões em emendas, correspondendo a 18% do totalidade de R$ 38,6 bilhões liberados ao longo do ano.
As emendas parlamentares são instrumentos que permitem aos deputados e senadores direcionar recursos do orçamento federalista para projetos e obras em suas bases eleitorais.
Em 2024, o totalidade previsto para emendas foi de R$ 49,16 bilhões, refletindo a amplitude dessas intervenções.
Secção significativa dos pagamentos de dezembro foi realizada por meio das chamadas “emendas Pix”, que permitem o envio direto de recursos para estados e municípios sem especificação detalhada da emprego. Embora essa modalidade agilize os repasses, levanta preocupações sobre a transparência e fiscalização na utilização dos recursos públicos.
A liberação acelerada de emendas pelo governo Lula visa fortalecer a base aliada no Congresso e prometer a aprovação de pautas prioritárias.
No entanto, essa prática tem sido mira de críticas, mormente em relação à transparência e ao uso adequado dos recursos públicos.