O ex-Bolsonaro se manifestou em seguida ser indiciado pela Polícia Federalista (PF) sob a denúncia de envolvimento em um suposto planejamento de ‘golpe de Estado’, ocorrido em seguida as eleições de 2022.
Em conversa com o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, o ex-presidente criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federalista (STF). O próprio Bolsonaro compartilhou a entrevista em suas redes sociais. Veja ao término da reportagem.
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o sindicância, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, declarou Bolsonaro, em tom de insatisfação.
O ex-presidente também comentou que pretende esperar a atuação de seus advogados para tomar novas decisões e que vê a Procuradoria-Universal da República (PGR) porquê palco mediano para as próximas etapas do processo.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o jurisperito. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Universal da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar zero de uma equipe que usa a originalidade para me denunciar”, afirmou.
Detalhes do sindicância
O indiciamento de Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo o general Braga Netto, aponta suspeitas de crimes porquê extermínio violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado e organização criminosa.
Segundo a PF, os investigados dividiram-se em grupos com funções específicas, porquê desinformação, incitação de militares e espeque operacional às ações golpistas.
Entre as provas apresentadas no sindicância estão mensagens de celular, vídeos, gravações e depoimentos, incluindo delação premiada. A investigação também citou um incidente em que um militar teria se aproximado da residência de Moraes com o objetivo de prendê-lo, o que reforça a sisudez das acusações.
Bolsonaro, no entanto, ironizou a meio do sindicância, mencionando uma troca de mensagens entre Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, e Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Peculiar de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Na conversa, Vieira teria sugerido “usar originalidade” para formalizar uma denúncia, um pouco que Bolsonaro classifica porquê exemplo de parcialidade no processo.
Com o relatório da PF já guiado ao STF, cabe agora à PGR sentenciar se apresenta denúncia contra os indiciados. A expectativa é que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, analise o material com cautela devido à dificuldade e ao volume de informações. E mais: URGENTE: PF indicia Bolsonaro, Heleno e mais 35 pessoas por ‘tentativa de golpe de estado’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Natividade: Metrópoles)
– Jair Bolsonaro se manifestou em seguida ser indiciado pela Polícia Federalista (PF) por suposto envolvimento num planejamento de golpe de Estado em seguida a vitória de Lula, em 2022. Em conversa por telefone com a pilar Paulo Cappelli, o ex-presidente concentrou suas críticas no ministro…
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 21, 2024