Documentos expostos pela prelo revelaram novos detalhes sobre um suposto planejamento de um golpe de Estado envolvendo figuras alinhadas ao portanto presidente Jair Bolsonaro. O que labareda atenção é a decisão do próprio ex-presidente de barrar um progressão crucial para realização do tal projecto golpista.
Durante o último mês do procuração de Bolsonaro, os registros revelam que o general Mario Fernandes, à quadra secretário-executivo da Secretaria-Universal da Presidência, sugeriu a substituição do ministro da Resguardo, Paulo Sérgio Nogueira, por alguém com maior verosimilhança de se alinhar a tal tentativa de golpe, pois, segundo relatos, Nogueira era contrário a teoria. A proposta, todavia, foi prontamente rejeitada por Bolsonaro.
Confira as declarações do general Mario Fernandes em uma conversa com Marcelo Câmara, portanto assessor próprio de Bolsonaro:
“Rosto, eu tô aloprando por cá. E eu queria que tu reforçasse também, pô. Falei com o [capitão Sérgio Rocha] Cordeiro [assessor de Bolsonaro] ontem, falei com o presidente. Porra, face, eu tava pensando cá e sugeri ao presidente que ele considerasse mudar o MD [ministro da Defesa] de novo. Botar de novo o general Braga Netto lá. O general Braga Netto tá revoltado, ele daria um esteio mais efetivo. Reestrutura de novo, porra”, relatou Fernandes.
O general também descreveu a resposta de Bolsonaro:
“Ah, não, porra, aí vão alegar que eu tô mudando isso para dar um golpe”. Em seguida, Fernandes continuou o diálogo com Marcelo Câmara: “Porra, negão. Qualquer solução, Caveira [apelido de Marcelo Câmara], tu sabe que não vai intercorrer sem quebrar ovos, né? Sem quebrar cristais. Logo, meu colega, é partir para cima. Espeque popular é o que não falta”.
Diante disso, surge o questionamento: se o ex-presidente realmente fazia segmento do suposto esquema golpista, por que ele tomaria uma decisão que dificultaria a concretização desse projecto?
A troca do ministro da Resguardo seria o passo mais óbvio para viabilizar qualquer tipo de mediação institucional. Ainda assim, Bolsonaro rejeitou essa sugestão. As novas mensagens apontam que, na verdade, a decisão de Bolsonaro foi um dos principais obstáculos para que o projecto avançasse.
O indiciamento acaba de ser “enterrado” em cova fundíbulo. Informações Jornal da Cidade