O Supremo Tribunal Federalista (STF) confirmou, na noite desta sexta-feira (20), a pena de Maria Aparecida Medule, servidora pública de 52 anos, sentenciada a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro. A decisão foi unânime, com dez ministros acompanhando o voto do relator, Alexandre de Moraes.
Maria Aparecida foi presa em flagrante em Brasília durante os eventos, mas, em agosto de 2023, havia sido beneficiada por uma liberdade provisória concedida pelo próprio Moraes. No entanto, em maio deste ano, ela quebrou sua tornozeleira eletrônica e, desde portanto, familiares informaram à Justiça que ela teria fugido do país.
Com a violação do monitoramento, Moraes decretou sua prisão preventiva, e Maria Aparecida passou a ser considerada foragida, tendo seu nome incluído no Banco Vernáculo de Mandados de Prisão.
No julgamento, Moraes argumentou que a sentença original não precisava de ajustes e, por isso, manteve a pena de 14 anos. Os demais ministros seguiram seu entendimento, rejeitando por unanimidade o recurso apresentado.
A Secretaria de Gestão Penitenciária de São Paulo (SAP) notificou a Justiça sobre o rompimento da tornozeleira em 20 de maio deste ano. Desde portanto, a Justiça tentou localizar a servidora. Em julho, o pai de Maria Aparecida foi encontrado, mas afirmou desconhecer o paradeiro da filha. Segundo ele, ela havia manifestado intenção de deixar o país por receio de ser presa.
Maria Aparecida Medule foi condenada por cinco crimes: associação criminosa armada, extinção violenta do Estado Democrático de Recta, tentativa de golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado. E mais: Parelha encontra câmera escondida no teto do banheiro de apartamento onde mora há 4 anos. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Natividade: G1)
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