O presidente da Argentina, Javier Milei, prometeu na sexta-feira (20) instalar reatores nucleares para abastecer servidores de Lucidez Sintético (IA) no país, um pregão considerado “contraditório” por especialistas do setor.
“A pujança nuclear é a única nascente suficientemente eficiente, rico e rapidamente escalável para enfrentar o desenvolvimento de nossa cultura”, afirmou o superintendente de Estado em um vídeo escoltado por seu assessor Demian Reidel e pelo diretor da Sucursal Internacional de Robustez Atômica (AIEA), Rafael Grossi.
Uma vez que secção de seu projecto de cortes para conseguir superávit fiscal, Milei eliminou 35 milénio postos de trabalho no setor público, reduziu o número de ministérios e o tamanho do Estado em universal, assim porquê o orçamento talhado à ciência e tecnologia, o que afeta diretamente o principal programa de pujança nuclear do país.
Reidel, responsável por coordenar a iniciativa, disse que o primeiro passo será “a construção de um reator SMR [reator modular pequeno] no prédio de [a usina nuclear] Atucha”, embora leste tipo de tecnologia ainda esteja em temporada de desenvolvimento. Os SMR são reatores de menor porte e potência que os tradicionais, mas com maior flexibilidade e mobilidade.
A ex-presidente da Percentagem Pátrio de Robustez Atômica (CNEA) Adriana Serquis (2021-2024) considera que existe uma “tremenda incoerência” no pregão e criticou Milei por “negar ou ignorar” que já existe um projeto de SMR muito próximo de ser finalizado chamado Carem, reconhecido nas análises internacionais porquê um dos mais avançados, com previsão de início de operação em 2028″. A Percentagem Pátrio de Robustez Atômica (CNEA) trabalha há duas décadas no desenvolvimento do reator modular Carem.
O ex-secretário de Planejamento e Políticas do Ministério da Ciência Diego Hurtado (2019-2023) afirmou esta semana que, desde a posse de Milei, “a construção do Carem foi desacelerada até sua virtual paralisação”.
A Argentina já possui três centrais nucleares: Atucha I, Atucha II e Embalse. Segundo dados oficiais, em julho 9% da pujança consumida no país era nuclear.
Segundo a AIEA, a Rússia inaugurou em 2020 a primeira meão nuclear que funciona com dois SMR. Vários projetos em desenvolvimento na Argentina, Canadá, China, Coreia do Sul e Estados Unidos aguardam uma licença para a instalação da tecnologia.
*Com AFP
Edição: Leandro Melito