Num mundo em que a indústria da voga é a segunda mais poluidora e acumula denúncias de exploração das pessoas, essa edição do Muito Viver, programa do Brasil de Traje, traz o trabalho da Cooperativa Justa Trama que mostra que é verosímil conciliar um negócio que é sustentável no meio envolvente, rentável na economia e justo nas relações de trabalho. Sua produção têxtil de algodão agroecológico encanta e vem crescendo nas últimas duas décadas. Hoje, reúne murado de 700 cooperadas e cooperados, em cinco estados do Brasil.
“Eu acho que ela empodera a gente. Assim, a gente faz segmento de todo o processo, a gente produz e a gente aprende também a segmento da gestão toda. Portanto, tem outras oportunidades também da gente fazer além do nosso trabalho e na produção, que é o que que me cativou também”, conta.
Para ela, é um modo de trabalhar transformador. “Traz para a gente uma forma dissemelhante de viver, de poder escoltar nossos filhos, de poder escoltar o propagação da comunidade também. Portanto, assim, ele nos traz uma maneira de ver dissemelhante, porque a gente valoriza o desvelo da natureza também, ele está incluído assim, né”.
A serigrafista Rose Silveira é mãe solo e também descobriu a economia solidária e o trabalho em cooperativa ao se somar com a Justa Trama e a Univens. “Esses cinco anos que eu estou cá, descobri que eu posso ter um trabalho permitido. Muito bom de trabalhar cá em companhia de mais 25 cooperadas e fazer o meu próprio salário, e ter a minha própria renda”, afirma.
Ela ressalta a diferença que a cooperativa faz na vida da comunidade da periferia da capital gaúcha. Porquê a realização de cursos de formação para mulheres, crianças e a população em universal. O sítio também foi ponto de solidariedade durante as enchentes de maio, com distribuição de chuva, víveres e móveis.
Mas para ela, o maior diferencial é o pedestal às mulheres. “Principalmente para as mães solos e as mulheres de meia idade. Cá na comunidade, por exemplo, têm muitas mulheres de meia idade e que não tem aquele estudo, não estudaram, não se formaram, não tiveram uma faculdade. E enquanto economia solidária, ao juntar-se às cooperativas, elas têm a chance também de lucrar um salário digno para levar a renda para suas casas, suas famílias”.
Outro padrão de desenvolvimento
O algodão tradicional é a quarta cultura que mais usa agrotóxicos no Brasil. Na contramão da grande indústria, a presidenta da Cooperativa Justa Trama, Nelsa Nespolo, explica que a economia solidária não é exclusivamente um modo de vida, mas um padrão de desenvolvimento diferenciado.
“A gente acredita num mundo que seja verosímil você ter o seu lucro, mas ao mesmo tempo respeitar o meio envolvente, preservar o meio envolvente. E que é verosímil a gente dividir esse resultado de uma forma justa, e que ele não está longe do território onde você está”, afirma.
Rede presente em cinco estados
A Justa Trama reúne duas associações e três cooperativas. O algodão sem veneno é produzido por pequenos agricultores do Ceará e do Rio Grande do Setentrião. É transformado em fio e tecido em Minas Gerais e vira roupa no Rio Grande do Sul. Já os botões são feitos em Rondônia. O resultado final é de encher os olhos.
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Mostrando roupas de algodão agroecológico expostas na loja física, que fica na sede da cooperativa, Nelsa conta que a produção é comercializada em feiras, em diversas cidades do país. “Tem vestido, calça, camiseta, camisa. Com os retalhos, a gente faz bonecas, faz bichos, jogo..”
Ela ressalta que a venda costuma ser direta, com o objetivo de falar com o público. “A gente quer que as pessoas tenham informação do que elas estão comprando.” Mas também pode ser online, no site justatrama.com.br. “A gente pode mandar para todos os lugares do Brasil. A gente tem Instagram, tem Facebook, logo poder se conversar com a população para que todo mundo possa ter chegada”, completa.
Enxovais agroecológicos para o SUS
Em março deste ano, uma vez que um presente que chegou no mês de luta das mulheres, a cooperativa Justa Trama obteve uma grande conquista. Ela foi a selecionada em edital do Grupo Hospitalar Conceição, de Porto Prazenteiro, 100% SUS, para fornecer enxovais agroecológicos para seus hospitais.
A Coordenadora de Hotelaria do Hospital Petiz Conceição, Vanessa Bonilha, reconhece os benefícios do resultado. Ela conta que, posteriormente testes, foi confirmada a melhor qualidade para os usuários. “ele transpira, tem uma melhor qualidade, espaço também”.
O uso começou em áreas estratégicas. “Por ele ser um material agroecológico e não ter agrotóxico, ele é o resultado ideal para onde tenha pacientes com peles sensíveis. Porquê UTI, queimados, áreas de oncologia. Portanto cá nós iniciamos na oncologia e na UTI pediátrica. Hoje nós estamos ampliando já para outros setores”, revela.
Com a entrega mensal de 600 lençóis e fronhas, todo o Hospital da Petiz estará usando os produtos da Justa Trama até março de 2025. Um lucro na qualidade e conforto para quem necessita dos cuidados do Sistema Único de Saúde, e que carrega uma transcendente motivação.
“A teoria veio de uma iniciativa mesmo do Grupo Hospitalar Conceição, em estribar a economia solidária. Em fazer alguma coisa que fosse estribar essa sustentabilidade e também um pedestal às trabalhadoras”, declara Vanessa.
“Uma grande conquista”
As trabalhadoras da Justa Trama celebram a parceria com o hospital. “Eu acho que é uma grande conquista, sabe? A economia solidária participando das compras públicas. Por que que o quantia público tem que comprar só produtos de empresas privadas?”, questiona Nelsa.
A presidenta da cooperativa lembra que o Brasil tem mais de 20 milénio iniciativas em economia solidária no campo e na cidade. “Que precisam prosseguir! E a gente está vivendo um momento peculiar, a gente teve uma lei aprovada de economia solidária depois de 12 anos, a uma lei que torna pública a economia solidária dentro de uma compreensão de Estado também, para que possa ter mais recurso profundo. Para acessar as políticas públicas.”
A modista Patrícia resume a satisfação de todas que fazem segmento dessa ergástulo de trabalho da economia solidária. “É um trabalho muito intenso, muito grande, mas é muito bom”. A gente tem muito orgulho de poder também ajudar a comunidade, e a nós todos cá.”
E tem mais…
O Muito Viver traz também a história do método de ensino que transformou Cuba em um território livre do analfabestimo. Um padrão que pode ser replicado por todo o mundo.
Os modos de fazer o queijo, marca de Minas Gerais, são reconhecidos pela Unesco uma vez que Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade.
Para continuar com chuva na boca, Gema Souto apresenta uma receita de bombocado que leva fubá entre os ingredientes.
Tem uma Dica de Saúde para deixar as crianças longe das telas durantes as férias, com passeios que estimulam a originalidade, promovem intereção social e atividades físicas.
E você vai saber ainda o primeiro museu devotado ao reggae fora da Jamaica, lá em São Luis (MA).
Quando e onde presenciar?
No YouTube do Brasil de Traje todo sábado às 13h30, tem programa inédito. Basta clicar cá.
Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h no ducto 44.1 – sinal do dedo HD lhano na Grande São Paulo e ducto 512 NET HD-ABC.
Na TV Brasil (EBC), sexta-feira às 6h30.
Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30, no ducto 30 (7.1 no aparelho) do sinal do dedo.
Na TVCom Maceió: sábado às 10h30, com reprise domingo às 10h, no ducto 12 da NET.
Na TV Floripa: sábado às 13h30, reprises ao longo da programação, no ducto 12 da NET.
Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h, no ducto 40 UHF do dedo.
Na UnBTV: sextas-feiras às 10h30 e 16h30, em Brasília no Via 15 da NET.
TV UFMA Maranhão: quinta-feira às 10h40, no ducto lhano 16.1, Sky 316, TVN 16 e Simples 17.
Sintonize
No rádio, o programa Muito Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista.
O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Traje, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Muito Viver também está nas plataformas Spotify, Google Podcasts, iTunes, Pocket Casts e Deezer.
Edição: Nathallia Fonseca