O ex-presidente Michel Temer pretende produzir uma candidatura moderada e conservadora, que ele define uma vez que de centro-direita, para a eleição presidencial de 2026. Com esse objetivo, está conversando com os nomes que vêm sendo lembrados no momento: os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Junior (Paraná), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).
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O ex-presidente Temer procura, desse modo, solidificar um pacto de não agressão entre esses nomes durante a campanha eleitoral ou ter um candidato único escolhido para enfrentar o presidente Lula ou seu indicado, considerando sua idade avançada. Esse esforço de Temer é, de traje, muito interessante.
Acrescento a essa procura por um candidato, um pacto de não agressão, pois é relevante que o Brasil comece a discutir ideias e não ideologias.
Ainda sobre a eleição, concordo com a decisão da Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que admitiu a eliminação da reeleição.
Entendo, pois, que a reeleição é um elemento negativo — o político que a almeja, já no segundo ano de procuração, começa a governar visando ser reeleito. Isso significa que ele passa a tomar medidas muitas vezes mais populistas do que as realmente necessárias para a país.
A teoria aprovada na CCJ é aumentar o prazo do procuração, o que também considero muito bom. Quatro anos é pouco para concretizar o que foi planejado; é, portanto, adequado estender o procuração, mas, evidentemente, sem permitir a reeleição. Aquele que for eleito saberá que, ao término do procuração, terá de deixar o função, uma vez que era no Brasil antes de o ex-presidente Fernando Henrique ter conseguido a reeleição.
A aprovação na CCJ representa uma vitória dos moderados no Congresso Pátrio e deveria ter o esteio da população.
Reafirmo: as duas medidas pretendidas são muito importantes. Primeiramente, destaco a iniciativa do ex-presidente Michel Temer, a qual esteio integralmente: é fundamental que tenhamos um candidato conservador, moderado, de centro-direita para se opor à atual radicalização. Isso impediria que o Brasil se desfigurasse perante as nações e nas relações internacionais, eis que prefere, o presidente atual, ditaduras, participando, por exemplo, de desfile de armas que matam ucranianos para atender os anseios de Putin de conquista territorial para a Rússia.
Por outro lado, se a não reeleição for aprovada, teremos sempre a tranquilidade de que o presidente no função fará de tudo, até o último minuto, para deixar uma gestão de sucesso, um procuração produtivo. Isso inclui a tomada de medidas duras, que, em universal, um candidato à reeleição não tem coragem de tomar para não desgostar seus eleitores.
É preciso ter sempre a postura dos grandes líderes e estadistas do mundo, principalmente nos momentos difíceis em que há urgência de colocar a mansão em ordem, resolvendo problemas e pendências. Churchill, Charles de Gaulle e Konrad Adenauer são os melhores modelos.
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