A tensão entre Irã e Israel atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (13), posteriormente uma ofensiva aérea israelense contra alvos em território iraniano. Para Tel Aviv, a ação não foi somente estratégica — foi necessária. Segundo o Tropa israelense, o Irã está perigosamente perto de conseguir desenvolver uma arma nuclear.
– Durante anos, o regime iraniano pediu a devastação do Estado de Israel, planejando e avançando planos militares concretos para fazê-lo. Nos últimos meses, a lucidez mostrou que o Irã está mais perto do que nunca de obter uma arma nuclear – disse Effie Defrin, porta-voz das Forças de Resguardo de Israel (FDI).
Em um pronunciamento solene, Defrin afirmou ainda que a ofensiva israelense “é pelo recta de subsistir cá, pelo nosso porvir e pelo porvir dos nossos filhos”.
– Estamos operando contra uma ameaço iminente e existencial. Não podemos permitir que o regime iraniano obtenha uma arma nuclear que seria um risco para Israel e para o mundo inteiro – completou.
SOBRE O ATAQUE
Na madrugada desta sexta, Israel bombardeou diversos alvos no Irã, no que chamou de “ataques preventivos” em meio ao acirramento das tensões no Oriente Médio. O governo israelense alertou sua população para o risco iminente de uma retaliação com “mísseis e drones” vindos do território iraniano.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o objectivo da operação intitulada “Pátria de Leões” é o programa nuclear do Irã, em uma “operação militar direcionada para virar a ameaço iraniana à própria sobrevivência de Israel.”
– Estamos em um momento decisivo na história de Israel – declarou Netanyahu, que afirmou ainda que os ataques continuarão “por quantos dias forem necessários”, com o objetivo de sofrear o que chamou de “ameaço iraniana à própria sobrevivência de Israel”.
O ministro da Resguardo israelense, Israel Katz, declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço alheado israelense, uma vez que medida de sobreaviso diante de possíveis retaliações.
Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. De combinação com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ação.
*Com informações AE
Créditos (Imagem de envoltório): Foto: EFE/EPA/Israel Defense Forces
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