Medida provisória espera ter R$ 10 bilhões neste ano e R$ 20 bi no ano que vem; o texto foi publicado na 4ª feira (11.jun)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera recolher R$ 30 bilhões até 2026 com a MP (medida provisória) Fiscal, escolha à subida do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O valor não inclui o novo decreto sobre o tributo.
Apesar de o Ministério da Quinta não ter apresentado uma estimativa solene, o Poder360 apurou que o Planalto trabalha com a hipótese de que a medida trará R$ 15 bilhões em 2025 e R$ 20 bilhões em 2026. O valor é menor do que o esperado por agentes financeiros.
A Quinta já sinalizou que o novo decreto do IOF deve ter receita extra de R$ 6 bilhões a 7 bilhões nascente ano.
A equipe econômica, liderada pelo ministro Fernando Haddad (Quinta), levou as propostas para deputados e senadores em uma reunião noturna no domingo (8.jun), que durou mais de 4 horas. Leia um resumo no infográfico aquém:
CLIMA DESFAVORÁVEL
A MP Fiscal não foi muito recebida pelo Congresso, mesmo depois do esforço de Haddad de ir à residência solene da Câmara para apresentar aos presidentes da Lar Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e a líderes da base do governo, a proposta escolha ao aumento do IOF.
Na Câmara, o clima é de desaprovação. Na 2ª feira (9.jun), 1 dia depois da reunião que durou mais de 4 horas, Motta disse que o Congresso não tem “compromisso” em legalizar a MP.
O fluxo seguiu o mesmo no Senado. Mais cedo, a oposição criticou o aumento de impostos. Em nota encabeçada pelo senador Rogério Pelágico (PL-RN), o grupo diz que as medidas de Haddad “comprometem o investimento de longo prazo no Brasil”.
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