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Prova de Anderson Torres ao STF detalha falhas no protocolo do 8 de Janeiro
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Região Federalista, Anderson Torres, prestou testemunho ao Supremo Tribunal Federalista (STF) nesta terça-feira (data do testemunho). Durante o interrogatório, Torres reconheceu ter deixado “vários protocolos” prontos para o dia 8 de janeiro de 2023, quando prédios públicos em Brasília foram depredados por manifestantes. Apesar disso, ele negou envolvimento em qualquer tentativa de golpe e responsabilizou a crise por uma “lacuna muito grave no cumprimento do protocolo”.
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“O protocolo previa isolamento da Rossio dos Três Poderes e atuação de tropas especializadas. Isso não foi seguido”, declarou Torres. Segundo ele, ao tomar conhecimento dos atos, ficou “desesperado” e acionou imediatamente os responsáveis pela segurança.
Investigado uma vez que réu no processo que apura tentativa de golpe, Torres também foi questionado sobre a chamada “minuta do golpe”, apreendida em sua residência. Ele afirmou desconhecer o teor e origem do documento, chamando-o de “minuta do Google”. Segundo Torres, o material foi parar em sua lar por erro da assessoria. “Eu nem sabia que isso estava lá. Nunca discuti esse documento com ninguém. Veio junto de outros papéis do ministério. Eu o vi pela primeira vez na Polícia Federalista”, explicou.
Torres reforçou que nunca tratou de ruptura institucional com qualquer pessoa, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Isso foi uma fatalidade. O documento nunca deveria ter chegado até ali. É mal escrito, repleto de erros. Eu nunca trabalhei com esse texto”, completou.
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Na quadra dos ataques, Torres estava em viagem de férias com a família nos Estados Unidos. Ele afirmou que a viagem foi marcada com antecedência e negou que estivesse fugindo dos eventos. “Estava num parque da Disney com minha família. Deixei tudo organizado em Brasília. Nunca imaginei o que aconteceria”, disse.
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O ministro Alexandre de Moraes também o questionou sobre uma reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022, em que supostamente teria disposto em incerteza a segurança das urnas eletrônicas. Torres negou ter feito tais afirmações e disse não ter identificado qualquer fraude nas eleições.
Sobre uma fala polêmica em que teria dito que “todos iam se foder” caso perdessem as eleições, Torres reconheceu o excesso e pediu desculpas. “Foi uma reunião fechada. Me exaltei. O que quis manifestar é que uma eventual guião traria graves consequências”, concluiu.
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