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Bolsonaro detalha sua versão sobre eleições de 2022, suspicácia nas urnas e os atos de 8 de janeiro
Em interrogatório ao Supremo Tribunal Federalista (STF) nesta terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro depôs por muro de duas horas sobre o interrogatório que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. A oitiva abordou temas porquê as eleições de 2022, a segurança das urnas eletrônicas e os atos de 8 de janeiro. Bolsonaro negou qualquer pronunciação golpista e reafirmou que suas ações sempre respeitaram os limites constitucionais. Confira os principais trechos do prova:
Suspicácia nas urnas eletrônicas
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Bolsonaro voltou a criticar o sistema eletrônico de votação, classificando as urnas porquê “inauditáveis” e ineficientes. Defendeu modelos adotados em países vizinhos porquê Paraguai e Venezuela, afirmando que o Brasil precisa de mudanças antes que ocorra um colapso institucional.
O ex-presidente citou o atual ministro Flávio Dino porquê exemplo de sátira anterior ao sistema, relembrando declarações do logo candidato ao governo do Maranhão em 2010. Também destacou sua luta pelo voto impresso, validado no Congresso em 2015 e vetado pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Conversas com militares e a hipótese de ruptura
Admitindo reuniões com militares posteriormente a guia nas urnas, Bolsonaro relatou discussões informais sobre possíveis dispositivos constitucionais. Segundo ele, nenhuma proposta avançou, sendo descartada em uma segunda reunião.
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“Golpe não se faz com meia dúzia de generais”, disse. Rejeitou qualquer tentativa de mediação militar e minimizou o teor da minuta atribuída a Filipe Martins, afirmando que desconhecia o documento.
Atos de 8 de janeiro
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Bolsonaro classificou os atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes porquê desorganizados e sem liderança. Rechaçou a teoria de golpe e destacou a privação de armas, comando ou recursos financeiros por secção dos manifestantes.
Mencionou figuras públicas porquê José Múcio, José Sarney e Nelson Jobim, que também não considerariam os atos porquê tentativa de golpe. Questionou a rigidez das penas aplicadas, principalmente a pessoas que, segundo ele, estavam “perdidas” no momento.
Retórica e declarações polêmicas
O ex-presidente reconheceu exageros em suas falas, mormente durante reuniões fechadas. Justificou declarações polêmicas contra ministros do STF porquê desabafos pessoais, proferidos em contexto privado. Pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes e afirmou não ter provas de conduta ilícito por secção dos magistrados.
“Se exagerei na retórica, foi por preocupação com a lisura do processo eleitoral”, afirmou.
Relação com as Forças Armadas
Negou qualquer prenúncio de prisão por secção de comandantes militares e ressaltou que as Forças Armadas sempre cumpriram sua missão constitucional. As conversas com integrantes das Forças, segundo ele, foram informais e serviram para calcular o cenário político posteriormente a eleição.
Não entrega da filete presidencial
Questionado sobre a privação na posse de Lula, Bolsonaro alegou que preferiu não participar para evitar “a maior vaia da história do Brasil”. Afirmou que não havia clima para confrontos e que sua equipe entendeu que não restava opção a não ser concordar o resultado das urnas.
Conduta dentro da validade
Bolsonaro reforçou que nunca agiu fora da Constituição e que não incentivou qualquer ação ilícito. Classificou porquê “radicais isolados” os que pediam mediação militar ou medidas autoritárias.
Referências pessoais
O ex-presidente mencionou a facada que sofreu em 2018 porquê ponto de viradela inesperado na sua trajetória política. Negou envolvimento nos atos de 8 de janeiro ou nos bloqueios de rodovias, destacando que, antes de viajar aos Estados Unidos, gravou uma live pedindo silêncio e reverência às leis.
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https://www.newsatual.com/bolsonaro-depoimento-stf-inquerito-golpe//Natividade/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE