Neste domingo, 8, Lula começou, em Mônaco, a lanço ambiental de sua agenda na Europa. Ele foi recebido às 11h30 locais (6h30 em Brasília) pelo príncipe Albert II, durante o fecho do Fórum de Economia e Finanças Azuis.
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O evento de dois dias reuniu empresas, governos e instituições com interesse na chamada “economia azul”, voltada ao uso sustentável dos oceanos. O fórum buscou discutir formas de financiamento para tornar atividades uma vez que pesca e transporte marítimo mais sustentáveis.
Estima-se que sejam necessários US$ 175 bilhões — tapume de R$ 1 trilhão — por ano até 2030 para executar a Meta 14 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Atualmente, são investidos US$ 25 bilhões por ano.
Presidente Lula participa da Sessão de Fecho do Fórum de Economia e Finanças Azuis https://t.co/PzyuX1ypfD
— Lula (@LulaOficial) June 8, 2025
Além de Lula e do príncipe Albert II, participaram da cerimônia de fecho o presidente da França, Emmanuel Macron, e da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles.
Na Europa, Lula participa de conferência sobre oceanos
O fórum é uma preparação para a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), que começa nesta segunda-feira, 9, em Nice, cidade francesa a respeito de 25 km de Mônaco. Lula participará da conferência e, em novembro, receberá a visitante de Macron no Brasil, durante a COP30, cúpula sobre as chamadas mudanças climáticas, em Belém.
Ainda no sábado, Lula retornou a Nice, onde está hospedado no histórico Hotel Negresco, na Promenade des Anglais. Ali, ele tinha previstos três encontros bilaterais, segundo a apuração do jornal Folha de S.Paulo.
O primeiro foi um almoço com António Costa, presidente do Juízo Europeu. Um dos temas foi provavelmente o concordância mercantil entre União Europeia e Mercosul, que Lula apoia, mas ao qual Macron resiste, pressionado por agricultores franceses.
Costa, que visitou o Brasil em maio, manifestou expectativa de que o concordância seja assinado até dezembro — mesma previsão de Lula, que assume em julho a presidência rotativa do Mercosul por seis meses.
Os outros compromissos incluem reuniões com Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco, e com Patrice Talon, presidente do Benin.
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