Em uma estudo que rapidamente repercutiu nas redes sociais e entre grupos políticos, o jornalista Paulo Figueiredo fez uma contundente resguardo do deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), classificando-o uma vez que a principal liderança da direita brasileira no momento e, eventualmente, um presidenciável originário caso o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja impedido de disputar eleições.
A publicação, feita em suas redes sociais, vai além do loa político tradicional e adota um tom quase mítico, ancorando a trajetória de Eduardo em conceitos do psicólogo Carl Jung e do mitólogo Joseph Campbell. Figueiredo descreve o parlamentar uma vez que um “herói arquétipo”, alguém que teria aceitado o “chamado” para uma missão quase impossível, enfrentado o “dragão” do sistema e se disposto ao autoexílio e à repúdio de sua própria curso política em nome de uma culpa maior.
“Eduardo esteve disposto a se sacrificar pessoalmente — se exilando, abrindo mão do próprio procuração e de todos os benefícios — tudo isso para tentar alguma coisa que todos diziam ser impossível”, escreveu Figueiredo. “Essa é a jornada do herói.”
Segundo o jornalista, o deputado teria agido na contramão de aliados que desencorajaram articulações internacionais em procura de esteio, mormente nos Estados Unidos. Para ele, a atuação de Eduardo teria começado a dar resultados e, nos bastidores de Brasília, já estaria provocando reações significativas tanto no sistema político quanto na mídia.
O texto também critica a postura de setores da direita que, por “ciúmes ou operação político”, estariam tentando minimizar a atuação de Eduardo. “Repetem as mesmas coisas ditas pela esquerda”, lamenta Figueiredo, acrescentando que o reconhecimento do “herói” seria inevitável.
A segmento final da estudo carrega um tom mais dramático, ao sugerir que o cenário político pode se intensificar. “Brasília já está chacoalhada. Mas oriente é só o início”, alerta. E conclui com uma frase enigmática: “Se não houver bom tino do outro lado, talvez seja inevitável: teremos que queimar a floresta inteira para pegar o bandido de Burma.”
Reações divididas
A publicação gerou reações imediatas e divididas nas redes. Aliados de Eduardo Bolsonaro exaltaram a estudo, enquanto críticos apontaram excesso no tom e um esforço para erigir uma narrativa messiânica em torno de uma figura política ainda polarizadora.
Cientistas políticos consultados avaliam que, apesar da linguagem simbólica, a mensagem de Figueiredo indica um movimento evidente dentro da direita para solidar Eduardo uma vez que sucessor político do pai. “Há uma tentativa de substanciar sua legitimidade e prepará-lo para 2026, caso Bolsonaro esteja inelegível”, disse um comentador ouvido pela reportagem.
O contexto: julgamento de Jair Bolsonaro e reconfiguração da direita
A sintoma de Paulo Figueiredo ocorre em meio à expectativa pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pode tornar-se inelegível por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federalista (STF). A provável exclusão de Bolsonaro da disputa eleitoral de 2026 obriga a direita a repensar sua estratégia e liderança.
Eduardo, que há anos é um nome influente dentro da base bolsonarista, intensificou suas ações políticas internacionais e, segundo aliados, estaria se posicionando para assumir um protagonismo maior. Resta saber se esse protagonismo será amplamente aceito dentro da própria direita, que também conta com outros nomes uma vez que Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Michelle Bolsonaro.
Compartilhe nas redes sociais
https://partidobrasiloficial.com.br/2025/05/31/brasilia-ja-esta-chacoalhada-mas-este-e-so-o-comeco/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasilia-ja-esta-chacoalhada-mas-este-e-so-o-comeco / Nascente/Créditos -> Partido Brasil Solene