Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma relação telefônica com o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes. A conversa foi motivada por uma enunciação feita por Marco Rubio, secretário de Estado norte-americano, que afirmou subsistir uma “grande possibilidade” de o governo Trump infligir sanções contra o magistrado brasiliano.
Rubio, espargido por seu posicionamento conservador e influência na política externa dos Estados Unidos, tem demonstrado preocupação com decisões recentes de Moraes no Brasil, mormente relacionadas à transporte de investigações e ações contra aliados da direita. Sua fala acendeu o alerta diplomático em Brasília, levando Lula a agir diretamente.
Reação imediata de Lula: “Firmeza” na resposta
Durante o telefonema, Lula reafirmou a Moraes o que já havia sido transmitido por outras figuras do governo: sua ordem ao Ministério das Relações Exteriores foi clara — o Brasil deve responder com firmeza a qualquer ameaço à sua soberania ou a seus representantes.
Segundo fontes do Planalto, o presidente demonstrou totalidade escora institucional ao ministro do STF e classificou uma vez que inadmissível qualquer tentativa de ingerência internacional sobre as decisões da Justiça brasileira. Lula também destacou que uma provável sanção contra Moraes seria vista uma vez que um ataque direto ao Estado Democrático de Recta do Brasil.
Séquito direto do presidente
Lula tem escoltado pessoalmente os desdobramentos do caso. Desde a fala de Rubio, o presidente intensificou sua atenção às movimentações diplomáticas e passou a exigir relatórios constantes do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O chanceler é o principal responsável por conduzir os diálogos com representantes do governo norte-americano.
De concordância com interlocutores do governo, Lula não unicamente tem se envolvido ativamente nas tratativas, uma vez que também tem orientado o tom e os conteúdos das respostas brasileiras. Sua intenção é evitar uma escalada pública do conflito, mas ao mesmo tempo deixar evidente que o Brasil não aceitará interferências externas.
Atuação coordenada entre Brasília e Washington
As conversas têm sido centralizadas em Brasília, com Lula e Mauro Vieira definindo a traço diplomática a ser seguida. No entanto, as ações vêm sendo executadas de forma coordenada entre diferentes esferas do governo, incluindo o corpo diplomático brasiliano nos Estados Unidos.
A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, tem desempenhado papel de destaque nesse processo. Logo depois as declarações de Marco Rubio, Viotti iniciou contatos com autoridades norte-americanas, buscando esclarecer a posição do Brasil e mitigar os riscos de agravamento da situação.
Viotti destaca parceria histórica entre os países
Durante os encontros com representantes do Departamento de Estado dos EUA, Viotti tem frisado o histórico de parceria e cooperação entre Brasil e Estados Unidos. Segundo fontes ligadas ao Itamaraty, ela tem argumentado que qualquer sanção dirigida ao ministro Alexandre de Moraes pode ser interpretada uma vez que um gesto hostil e uma violação do princípio da não mediação, amplamente defendido nas relações diplomáticas internacionais.
Outrossim, a embaixadora tem reforçado que as decisões tomadas por Moraes no STF seguem a Constituição brasileira e os preceitos democráticos, não cabendo a potências estrangeiras julgá-las ou interferir em seus desdobramentos.
Estratégia silenciosa, mas firme
A orientação do Itamaraty aos diplomatas envolvidos no caso é clara: evitar comunicados oficiais ou declarações públicas que possam acirrar os ânimos. A estratégia brasileira é manter o tratamento do tema exclusivamente pelos canais diplomáticos, evitando qualquer tipo de confronto midiático que possa dificultar o diálogo com os EUA.
Segundo um diplomata que pediu anonimato, a intenção é preservar a possibilidade de entendimento entre os dois governos sem transformar o incidente em um embate político ou ideológico. “Estamos buscando uma solução diplomática, e não uma crise institucional entre países que têm uma longa tradição de saudação reciprocamente”, afirmou.
Possíveis impactos nas relações bilaterais
Embora o governo brasiliano esteja hipotecado em moderar a crise antes que ela tome proporções maiores, existe o temor de que a retórica inflamada de membros do governo Trump possa prejudicar o relacionamento entre as duas nações, mormente em áreas sensíveis uma vez que transacção, meio envolvente e segurança.
Fontes do Itamaraty revelam que já há um mapeamento de possíveis consequências caso as ameaças se concretizem. Sanções contra Moraes poderiam terebrar um precedente perigoso e gerar uma tensão permanente na relação com Washington, sobretudo se o governo Trump adotar uma postura de confronto uniforme.
Resguardo do Judiciário e da soberania pátrio
Por término, a atuação de Lula e do corpo diplomático brasiliano deixa evidente que o governo está disposto a proteger seus magistrados e suas instituições com firmeza. A relação a Alexandre de Moraes foi mais do que um gesto de solidariedade: foi uma mostra de que, para o Executivo, qualquer ataque a um membro do STF representa uma fadiga ao país uma vez que um todo.
Apesar da tentativa de moderar o progressão da crise de forma discreta, o incidente acendeu um sinal de alerta nas esferas mais altas do governo. O Brasil espera que o bom siso prevaleça e que os Estados Unidos não avancem com medidas que possam partir as relações bilaterais ou interferir no funcionamento das instituições democráticas do país.
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