Com o passar do tempo, mesmo que de forma lenta, a veras começa a surdir dos bastidores da política brasileira. Cada vez mais pessoas reconhecem que o ex-presidente Jair Bolsonaro não tentou utilizar qualquer golpe de Estado no Brasil. O que realmente está sendo revelado é que o “golpe” aconteceu sim, mas os autores são muito diferentes daqueles que foram acusados inicialmente.
A reviravolta no exposição da grande mídia
Um dos marcos dessa mudança foi observado nesta quarta-feira (21), quando a Rede Orbe, tradicionalmente sátira de Bolsonaro, começou a provar sinais de início em relação aos fatos. A surpresa foi grande ao ver um dos comentaristas mais conhecidos da emissora, Guga Chacra, questionar francamente as decisões do ministro Alexandre de Moraes, alguma coisa até portanto impensável dentro do padrão editorial da vivenda.
Guga Chacra critica duramente Alexandre de Moraes
Durante uma de suas participações ao vivo, Guga Chacra não poupou palavras ao indagar as atitudes do ministro Moraes. O jornalista alertou sobre o risco que o Brasil corre de suportar sanções severas por segmento dos Estados Unidos, devido às ações autoritárias que vêm sendo praticadas em nome da “resguardo da democracia”.
O comentarista ainda destacou um ponto sensível: a repreensão contra jornalistas e formadores de opinião. A frase mais impactante de sua estudo foi direta e contundente:
“Hoje é ele, outro dia pode ser eu“, disse Guga, referindo-se ao cerceamento da liberdade de sentença de nomes uma vez que Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos.
Quando a repreensão atinge a todos
A fala de Guga escancarou o que muitos já vinham percebendo: não se trata mais de ser “de direita” ou “de esquerda”, mas sim de tutorar princípios democráticos fundamentais. Quando jornalistas e influenciadores passam a ser perseguidos judicialmente por expressarem suas opiniões — ainda que controversas —, alguma coisa de muito grave está em curso.
O próprio Guga, que raramente se posiciona em prol de figuras da direita conservadora, demonstrou preocupação com a escalada autoritária no Brasil, mormente no que diz reverência à liberdade de prelo.
Allan dos Santos reage: “Nem o Guga nega mais”
Um dos mais emblemáticos alvos dessa repreensão, o jornalista Allan dos Santos, atualmente fora do Brasil, reagiu de forma sarcástica, mas reveladora, à mudança de postura de Guga Chacra. Em uma de suas redes sociais, Allan comentou:
“De repente, deixei de ser blogueiro, homiziado e até o Guga — REPITO: ATÉ O GUGA CHACRA — reconhece que MORAES NÃO PODE ME CALAR NOS EUA.”
A fala de Allan mostra uma vez que até mesmo aqueles que antes o classificavam uma vez que extremista estão agora reavaliando os limites do que está sendo feito em nome da “justiça”.
A quem interessa emudecer vozes dissonantes?
O incidente levanta uma reflexão inevitável: por que tantas vozes estão sendo silenciadas? Será mesmo que estamos lidando com uma tentativa de proteger o país de desinformações, ou seria essa uma tentativa disfarçada de controle do exposição político e ideológico?
Em qualquer democracia madura, o debate plural é necessário. O contraditório é necessário para que a verdade seja alcançada, mesmo que por caminhos conflituosos. No entanto, quando o poder Judiciário começa a definir o que pode ou não ser dito, o risco de se desabar em um regime dominador cresce assustadoramente.
A comunidade internacional começa a observar
A aviso de Guga Chacra sobre possíveis sanções dos EUA não deve ser ignorada. O mundo inteiro acompanha o que acontece no Brasil, principalmente quando se trata de liberdade de sentença e direitos civis. Medidas arbitrárias, ainda que revestidas de validade, podem custar dispendioso ao país no cenário internacional.
E mais do que isso: os próprios brasileiros, tanto de direita quanto de esquerda, precisam iniciar a entender que a liberdade de sentença não pode ser seletiva. Não se pode tutorar a repreensão de uns e esperar liberdade para outros. Ou se defende a liberdade para todos, ou não se está defendendo liberdade alguma.
O papel da mídia e o despertar tardio
A prelo, que durante muito tempo fez vista grossa para os abusos de poder, agora começa a testar os efeitos de suas omissões. O caso de Guga Chacra é emblemático por mostrar que até mesmo dentro da grande mídia há um incômodo crescente com os rumos do país.
Esse “despertar” da Orbe pode ser tardio, mas ainda é relevante. Quanto mais vozes respeitadas começarem a questionar o que está acontecendo, maior será a chance de resgatar o estabilidade democrático perdido.
A história está sendo reescrita
Por termo, é preciso reconhecer: o tempo se encarrega de revelar o que estava encoberto. Jair Bolsonaro, culpado de tantas coisas, vem sendo desmascarado uma vez que cabrão expiatório de uma operação que teve outros protagonistas. O verdadeiro “golpe” não foi o que ele tentou utilizar, mas sim o que muitos tentaram encapotar sob o véu da validade.
Enquanto isso, a narrativa começa a ruir. A população, aos poucos, vai compreendendo que foi manipulada, e figuras uma vez que Alexandre de Moraes, que antes eram tratados uma vez que heróis, passam a ser vistos sob uma novidade ótica.
Desenlace: liberdade não se negocia
A liberdade de sentença é um pilar que não pode ser relativizado. Não importa se você concorda ou não com o que alguém diz — o recta de falar precisa ser protegido supra de tudo. Quando esse recta é violado, todos estão em risco, inclusive aqueles que hoje aplaudem a repreensão.
Uma vez que muito disse Guga Chacra: “Hoje é ele, outro dia pode ser eu.” Que essa frase ecoe uma vez que um alerta. Ainda há tempo de retomar o caminho da justiça verdadeira — aquela que respeita a Constituição e o povo.
De repente, deixei de ser blogueiro, homiziado e até o Guga — REPITO: ATÉ O GUGA CHACRA — reconhece que MORAES NÃO PODE ME CALAR NOS EUA. 🇺🇸 pic.twitter.com/qVhliQ1RNx
— Allan Dos Santos (@allanconta5) May 22, 2025
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