Nesta terça-feira (6), o Grupo de Atuação Privativo de Combate ao Transgressão Organizado (GAECO) denunciou seis pessoas ligadas ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) por constituírem e integrarem organização criminosa destinada à prática de delitos contra a ordem tributária, exploração de jogos de contratempo e lavagem de verba. Todas as pessoas denunciadas têm extensa ficha policial ou ligações com criminosos.
A propositura da ação vem na esteira da Operação Latus Actio, deflagrada no dia 12 de março de 2024 com o objetivo de reprimir a exploração de jogos de contratempo por intermédio de rifas promovidas e divulgadas por artistas e influenciadores em suas redes sociais.
Em 12 de dezembro de 2024, o GAECO e a Polícia Federalista, por meio da Força Tarefa de Combate ao Transgressão Organizado (FICCO/SP), foram para as ruas na segunda tempo da operação, ocorrendo o mesmo em 25 de abril de 2025, desta vez com escora da Corregedoria da Polícia Social. De convénio com a investigação, o grupo econômico Love Funk, do qual ramo de atuação é o agenciamento de artistas e a produção de shows de funk, ostenta faturamento milionário.
Dentre as diversas transações financeiras suspeitas realizadas pelo grupo, destacam-se movimentação de recursos superiores a sua capacidade financeira declarada/comprovada e movimentação de recursos vultosos nos anos de 2020 e 2021, período no qual, muito embora se estivesse no auge da pandemia da Covid-19, justificou-se tratar de bilheterias e vendas em shows.
A quebra do sigilo fiscal, bancário e telemático dos denunciados, entre os quais estão um varão que atualmente cumpre pena pelo homicídio de Gegê do Mangue e Paca, ambos líderes do PCC, e um outro que recebeu sentença de 15 anos de prisão por participar do roubo à sede do Banco Mediano em Fortaleza, da qual foi subtraída a quantia de R$ 150 milhões, evidenciou que secção dos recursos movimentados pelo grupo tem uma vez que origem o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas, possibilitando a expansão do seu patrimônio por meio do uso de interpostas pessoas, uma vez que no caso da extensa herdade localizada na Paraíba para a geração de manada.
Os promotores de Justiça, para além da pena dos investigados, pediram ao Judiciário que determine reparação do dano moral coletivo, em valor não subordinado a R$ 10 milhões, e decrete a perda em obséquio do estado de São Paulo dos valores e bens, móveis e imóveis, dos denunciados e das pessoas jurídicas, bloqueados, apreendidos, arrestados e sequestrados nesses autos e respectivas cautelares.
*As informações são do Ministério Público de São Paulo
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