Mais uma vez, o governo Lula investe em promessas populistas para tentar deleitar sindicatos e mascarar a verdadeira crise que o país enfrenta. Desta vez, a teoria é reduzir a jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais. O próprio presidente defendeu a proposta durante pronunciamento no Dia do Trabalhador, sem apresentar soluções reais para os problemas econômicos que assolam o Brasil.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), aliada do Planalto, quer formalizar a medida por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição. Na Câmara, Erika Hilton (PSOL-SP) já apresentou iniciativa semelhante. O objetivo? Bracejar para a militância, enquanto a produtividade do país continua estagnada e o desemprego avança silenciosamente nos bastidores do exposição progressista.
Lula tenta vender a teoria de que a atual jornada “6×1” seria cruel e desumana, ignorando que o Brasil já sofre com baixa competitividade frente a outras economias. Em vez de estimular o empreendedorismo ou facilitar a vida do empregador, o governo prefere puxar uma agenda que pode comprometer ainda mais a geração de empregos formais.
A proposta exige base de 27 senadores e 308 deputados para ser aprovada em dois turnos. Trata-se de uma mudança constitucional séria, mas que está sendo tratada com o mesmo romantismo ideológico que marcou os governos petistas anteriores. Para Lula, a narrativa vale mais que a responsabilidade fiscal ou o impacto real nas empresas.
Enquanto países desenvolvidos adotam políticas sólidas com base em dados e produtividade, o Brasil parece seguir na contramão, guiado por discursos que alimentam sindicatos e movimentos de esquerda. Reduzir jornada sem planejamento é mais um capítulo de uma gestão que prefere iludir do que governar com seriedade.
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