Monitor de Secas da Sucursal Pátrio de Águas e Saneamentos Vital atribui fenômeno à perpetuidade das chuvas supra da média
O período recente de seca, em fevereiro e março, foi mais vagaroso em Estados das regiões Setentrião e Núcleo-Oeste, segundo registro do Monitor de Secas da ANA (Sucursal Pátrio de Águas e Saneamentos Vital). Ao mesmo tempo, a seca foi mais intensa no Nordeste, no Sudeste e no Sul do país.
Para o monitor, com a perpetuidade das chuvas supra da média, a seca melhorou na região Setentrião. O destaque ficou por conta da estiagem no meio do Amazonas e da seca fraca no Acre e em Rondônia, que ficaram parcialmente livres do fenômeno.
Outrossim, em fevereiro e março, o Amapá e o Pará ficaram livres da seca.
Em relação ao Núcleo-Oeste, o monitor indica que, em razão das “anomalias negativas de precipitação”, a seca moderada avançou em Goiás e no leste de Mato Grosso. E por conta da melhora nos indicadores, a seca fraca recuou no oeste mato-grossense e no noroeste goiano.
Na região Nordeste, com a piora nos indicadores, houve expansão da espaço com seca moderada na Bahia e em Pernambuco, além do agravamento do período de estiagem, que passou de moderada a grave no sudeste do Piauí, sul de Pernambuco, oeste de Alagoas e de Sergipe e no sudoeste e nordeste baiano.
Recuo da estiagem
Em contrapartida, o monitor das secas destaca que as chuvas supra da média levaram a um recuo da estiagem fraca no meio do Ceará e setentrião do Maranhão.
Na região Sudeste, com chuvas aquém da média e piora nos indicadores, houve progresso da seca moderada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Na região Sul, em decorrência da persistência de chuvas aquém da média, anotou-se progresso da seca moderada no Rio Grande do Sul e da seca fraca no leste e setentrião de Santa Catarina e no leste e centro-sul do Paraná.
O monitor apontou, ainda, um agravamento da seca, que passou de fraca para grave no nordeste gaúcho e região serrana de Santa Catarina, e de fraca para moderada no oeste catarinense e sudoeste paranaense.
“Considerando-se as 5 regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a quesito mais branda do fenômeno em março, enquanto o Sul teve a situação mais severa, com 22% da sua espaço com estiagem grave. Em fevereiro e março, no Núcleo-Oeste e no Setentrião o fenômeno se abrandou, enquanto no Nordeste, Sudeste e Sul a seca se intensificou nesse período”, informou a Sucursal Pátrio de Águas e Saneamento Vital.
Estados
No período de fevereiro a março, os Estados da Bahia, do Paraná e de Santa Catarina registraram aumento da espaço sem chuvas. Em Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins houve subtracção da espaço sob estiagem.
A situação permaneceu sólido em 11 Estados e no Província Federalista: Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Setentrião, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. De fevereiro a março, o Amapá seguiu sem seca e o Pará ficou livre do fenômeno em março.
Com informações da Sucursal Brasil.
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