O ministro do Desenvolvimento Agrário e Cultivação Familiar, Paulo Teixeira, atribuiu secção da recente subida nos preços dos víveres no Brasil à valorização do dólar e às políticas comerciais adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante uma audiência na Percentagem de Cultivação e Reforma Agrária do Senado, Teixeira destacou que produtos porquê trigo, milho, soja e mesocarpo são precificados em dólar, e que muitos insumos agrícolas, porquê fertilizantes e embalagens, são importados. Assim, a variação cambial impacta diretamente os custos de produção e, consequentemente, os preços ao consumidor final.
O ministro também mencionou que a subida da inflação esteve concentrada em seis itens: carnes, ovos, moca, açúcar, laranja e derivados de soja, mormente o óleo. Ele explicou que o aumento no preço dos ovos, por exemplo, se deve ao preço do milho, ao abate de matrizes quando o preço do ovo estava insignificante, ao aumento do consumo, ao clima e à quaresma. Teixeira expressou preocupação com a valorização do dólar, que chegou a R$ 6,00, e afirmou que, se houver retorno do aumento dos preços dos víveres no Brasil, o presidente dos EUA será o grande responsável.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também manifestou preocupação com as tarifas implementadas por Trump, alertando para os riscos de inflação global decorrentes dessas medidas.
Em entrevista, Lula criticou as políticas comerciais do republicano, classificando-as porquê inadequadas e sugerindo que o Brasil responderia de forma recíproca caso tarifas fossem impostas à sua economia. Ele enfatizou o potencial impacto inflacionário mundial dessas ações.
As declarações de Teixeira geraram reações na oposição. O senador Marcos Rogério ironizou a fala do ministro, afirmando que “a culpa é do Trump” e que, segundo o governo, se os víveres estão caros, a solução seria simplesmente não comprá-los. Essa sátira reflete a insatisfação de secção dos parlamentares com a transporte da política econômica e agrícola do governo federalista.
Ou por outra, o ministro Paulo Teixeira anunciou que o próximo Projecto Safra 2025/26 terá R$ 76 bilhões disponíveis para o Programa Pátrio de Fortalecimento da Cultivação Familiar (Pronaf). O objetivo é estribar a produção de víveres básicos e mitigar os efeitos da inflação sobre a população brasileira.
O cenário atual destaca a complicação das relações econômicas globais e porquê decisões políticas em grandes economias, porquê os Estados Unidos, podem influenciar diretamente os preços e a economia de outros países, incluindo o Brasil.
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