A movimentação é liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), coligado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que procura agora convencer parlamentares de forma direta, sem intermediação das lideranças partidárias.
Para que o requerimento de urgência da proposta seja incluído na tarifa do plenário da Câmara dos Deputados, são necessárias 257 assinaturas. O número ainda não foi atingido.
Apoios por partido
O PL lidera o número inteiro de apoios, com 88 dos 92 deputados da legenda assinando o requerimento. PP e União Brasil aparecem na sequência, ambos com 33 apoiadores. Republicanos tem 24, seguido por PSD (21) e MDB (19). Podemos, PSDB-Cidadania, Novo, PRD e Avante também registram assinaturas, ainda que em número menor.
Já entre os partidos com menos adesões, PDT e PSB têm unicamente um deputado cada apoiando a urgência. Solidariedade, PT-PC do B-PV, Rede-PSOL e o deputado sem filiação partidária permanecem sem qualquer esteio pronunciado.
Percentualmente, o Novo apresenta 100% de esteio à urgência entre seus parlamentares, seguido por PL (96%), PP (67%) e PRD (60%).
Na contramão, os partidos da base governista e da esquerda seguem resistentes: várias legendas têm esteio nulo (0%) ou subordinado a 10%. Entre os que não aderiram estão: PT, PCdoB, PV, Rede, PSOL e Solidariedade.
Recuo tático
Em seguida uma semana de obstruções em comissões da Câmara, Sóstenes anunciou o termo da estratégia e passou a se destinar exclusivamente à coleta de assinaturas, em articulações individuais. A mudança foi confirmada no dia 3 de abril, e desde logo o número de signatários cresceu, embora em ritmo moderado.
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