O presidente vernáculo do PSD, Gilberto Kassab, voltou ao núcleo das atenções no cenário político e jurídico brasílio. Ele acionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), com um pedido inusitado, mas de eminente impacto: que o magistrado respeite o arquivamento definitivo de um processo que o acusava de devassidão passiva e lavagem de verba. A ação, que tramitava na Justiça Eleitoral de São Paulo, já havia sido encerrada por falta de justa motivo. No entanto, o caso foi reaberto posteriormente uma recente mudança no entendimento do STF sobre o renda privilegiado.
O movimento de Kassab gerou repercussões imediatas. Trata-se de uma disputa jurídica que envolve não unicamente a reputação do ex-ministro, mas também os limites de atuação do Supremo em relação a processos já encerrados em outras instâncias. O pedido de Kassab lança luz sobre uma provável instabilidade jurídica em torno da segurança das decisões judiciais e reacende o debate sobre o alcance do renda privilegiado no Brasil.
As origens das acusações: delações explosivas
Tudo começou em 2018, com as delações premiadas do empresário Wesley Batista, um dos principais nomes da JBS, e do ex-diretor de relações institucionais da holding J&F, Ricardo Saud. Os depoimentos foram bombásticos: segundo eles, Kassab teria recebido repasses mensais de R$ 350 milénio, dissimulados por meio de notas fiscais falsas. Os pagamentos teriam sido realizados com o objetivo de manter o suporte do PSD ao PT nas eleições presidenciais de 2014, com um suposto totalidade de R$ 28 milhões repassados ao logo ministro.
Essas declarações colocaram Kassab diretamente no foco de uma das maiores investigações de devassidão no país. Na estação, ele exercia o função de ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no governo de Michel Temer. Mesmo diante da sisudez das acusações, Kassab sempre negou qualquer envolvimento em irregularidades, afirmando que as delações eram infundadas e movidas por interesses pessoais dos delatores.
O arquivamento na Justiça Eleitoral
Com o termo do procuração de Kassab porquê ministro em 2019, o processo deixou de ser cultura do Supremo, já que o logo entendimento sobre o renda privilegiado determinava que unicamente crimes cometidos no manobra do função deveriam permanecer no STF. Assim, o ministro Alexandre de Moraes remeteu o caso à Justiça Eleitoral de São Paulo, que passou a investigar a denúncia.
Em 2021, a Justiça Eleitoral acatou a denúncia feita pelo Ministério Público Federalista (MPF) e instaurou uma ação penal contra Kassab. O processo avançou por dois anos, até que, em 2023, o juiz responsável pela transporte do caso decidiu pelo arquivamento da ação. A justificativa foi clara: não havia fundamentos jurídicos sólidos para manter as acusações, já que as provas não sustentavam as declarações prestadas nas delações.
Para muitos, esse desfecho parecia o ponto final de uma longa guerra judicial. Mas a recente mudança de tradução do STF sobre renda privilegiado colocou novamente esse incidente no radar.
STF muda entendimento e reacende a polêmica
A jurisprudência do Supremo passou por uma mudança importante: agora, mesmo crimes cometidos fora do função podem, em determinadas circunstâncias, voltar à jurisdição da Incisão. Isso criou um cenário de incerteza jurídica, em que ações arquivadas em instâncias inferiores podem retornar à tarifa do STF, mesmo posteriormente decisões terminativas.
Diante dessa novidade perspectiva, o processo contra Kassab passou a ser branco de atenção novamente. Mesmo com o arquivamento determinado por um juiz eleitoral, há o risco de que o caso retorne ao Supremo, abrindo uma novidade temporada da investigação.
Foi nesse contexto que Kassab decidiu agir.
Kassab aciona Moraes: “Respeite o arquivamento”
Em um gesto considerado incomum, Kassab formalizou um pedido direto ao ministro Alexandre de Moraes. No documento, ele solicita que o magistrado respeite a decisão da Justiça Eleitoral paulista e mantenha arquivado, de forma definitiva, o processo contra ele. A petição argumenta que reabrir o caso seria uma violação do princípio da segurança jurídica e da domínio das decisões judiciais já transitadas em julgado.
Aliados do presidente do PSD afirmam que a reativação do caso seria uma “caça às bruxas” política, tendo em vista o contexto das mudanças no STF. A resguardo de Kassab reforça que, ao longo de todo o processo, não surgiram provas materiais que confirmassem as acusações feitas nas delações. O arquivamento, segundo seus advogados, foi a decisão mais justa diante da fragilidade das alegações.
Implicações políticas e jurídicas
O embate entre Kassab e o STF — ou, mais precisamente, entre Kassab e o ministro Alexandre de Moraes — levanta questões importantes sobre o sistema judiciário brasílio. Até que ponto é provável reabrir casos já encerrados? Porquê conciliar a mudança de entendimento da Incisão com a segurança das decisões judiciais?
Ou por outra, o incidente tem desdobramentos políticos. Kassab é uma figura influente nos bastidores de Brasília, com papel importante na pronunciação entre partidos e no suporte a candidaturas. Qualquer novo incidente envolvendo seu nome pode afetar alianças e negociações futuras, principalmente em um ano pré-eleitoral.
O que vem a seguir?
Ainda não há uma decisão de Moraes sobre o pedido feito por Kassab. O ministro, espargido por sua postura firme e atuação médio em temas sensíveis, deverá investigar o caso à luz da novidade jurisprudência, mas também considerar o histórico da ação e o impacto de uma eventual reabertura.
Enquanto isso, Kassab tenta blindar sua imagem e manter a segurança dentro do PSD, em um momento em que qualquer instabilidade interna pode custar dispendioso. A expectativa agora gira em torno de porquê o Supremo irá se posicionar: manterá o arquivamento ou permitirá que o caso seja reexaminado?
O desfecho desse embate promete ser decisivo não só para o porvir político de Kassab, mas também para o entendimento jurídico do Brasil sobre os limites do renda privilegiado e a segurança das decisões judiciais.
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