A esgrimista Stephanie Turner foi desclassificada durante um torneio feminino na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em seguida se recusar a competir contra a desportista trans Redmond Sullivan. Ao entrar na pista, Turner ajoelhou-se em protesto e declarou que não participaria da luta, em um gesto que chamou atenção internacionalmente.
Diante da recusa, a árbitra aplicou o cartão preto, penalidade máxima na esgrima que retira o competidor da disputa e o impede de continuar na competição. A atitude de Turner foi uma sátira direta à política de inclusão da USA Fencing — entidade que regula o esporte no país — que, desde 2023, permite a participação de atletas trans em competições femininas.
A desportista, que representa a Fencing Academy da Filadélfia, justificou sua ação dizendo que muitas mulheres se sentem silenciadas no debate sobre justiça e inclusão no esporte feminino.
“As vozes das mulheres têm sido ignoradas nesse debate”, afirmou.
Em expedido, a USA Fencing informou que a desclassificação ocorreu unicamente por violação das regras da Federação Internacional de Esgrima (FIE), que proíbem qualquer desportista de se recusar a enfrentar um opoente legalmente inscrito. A organização reiterou seu compromisso com a inclusão e afirmou estar ocasião a reavaliar suas políticas caso surjam novas evidências científicas.
O torneio em questão não foi organizado pela NCAA, órgão que recentemente endureceu as regras para participação de atletas trans em esportes femininos, restringindo-as a mulheres designadas porquê tal ao nascer — uma medida adotada em seguida uma ordem executiva do ex-presidente Donald Trump em fevereiro.
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