O vice-líder do Partido Social Democrático (PSD) na Câmara dos Deputados, Reinhold Stephanes (PSD-PR), declarou base ao requerimento de urgência para o projeto de lei (PL) que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em 29 de março de 2025, Stephanes assinou o pedido para açodar a tramitação do texto diretamente no plenário, sem passar pela percentagem peculiar, conforme articulado pela oposição, liderada pelo PL.
Ele justificou a posição uma vez que um ato de justiça, destacando a independência de sua flanco no partido.
O PSD, secção do “Centrão” e da base aliada do governo Lula, mostra-se dividido sobre o tema. Enquanto Stephanes e setores próximos ao governador Ratinho Jr. (PR) apoiam a urgência, o presidente vernáculo do partido, Gilberto Kassab, mantém silêncio público, embora haja relatos de conversas privadas com Jair Bolsonaro sobre o tema.
O PL calcula que o base de deputados do PSD, somado a PP, União Brasil, PSDB, Podemos e Novo, pode prometer maioria para sancionar a anistia.
A posição de Stephanes gerou reações mistas. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), celebrou a adesão, enquanto a base governista critica a postura, vendo-a uma vez que um prostração da frente contra a proposta bolsonarista. O governo Lula reafirma oposição ao PL, que segue em debate austero no Congresso.
O requerimento de urgência ainda depende de votação, e o posicionamento solene do PSD permanece indefinido, refletindo a tensão interna entre alinhamento com o governo e pressões da oposição. O desfecho dependerá da fala política nos próximos dias.
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