O delito organizado no Brasil tem gerado receitas astronômicas que, caso fossem registradas uma vez que empresas, posicionariam suas atividades ilegais entre as cinco maiores do país, com um faturamento anual de R$ 348,1 bilhões.
De entendimento com o relatório Follow The Products, do Fórum Brasiliano de Segurança Pública (FBSP), divulgado leste mês, as organizações criminosas expandiram seus “modelos de negócio”, explorando mercados legais uma vez que combustíveis, ouro, tabaco e bebidas.
As operações ilegais, com impactos profundos na economia, estão diretamente ligadas à exploração de produtos essenciais e ao envolvimento de facções criminosas. Entre as atividades mais rentáveis estão o negócio proibido de combustíveis, com R$ 61,5 bilhões de receita, e de bebidas alcoólicas, com R$ 56,9 bilhões.
Aliás, o tráfico de drogas ainda mantém sua relevância, gerando R$ 15 bilhões anualmente. O impacto fiscal dessas atividades é significativo, com perdas bilionárias para o país, uma vez que os R$ 23 bilhões de impostos sonegados no mercado de combustíveis ilegais.
Além de listar a expansão do delito nos mercados legais, o estudo aponta o aumento de crimes virtuais e furtos de celulares, resultando em uma receita de R$ 186 bilhões por ano. A falta de controle, rastreamento de produtos e o domínio territorial de facções são descritos uma vez que fatores que contribuem para o prolongamento desse mercado proibido.
O relatório sugere que um combate eficiente ao delito organizado exige maior integração de dados entre órgãos uma vez que a Receita Federalista, Polícia Federalista e agências reguladoras, além do uso de tecnologias uma vez que blockchain para monitorar o fluxo financeiro ilícito. A presença do estado em áreas vulneráveis também é considerada uma vez que ponto de prioridade para enfrentar a violência, depravação e exclusão social que alimentam a economia do delito.
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