O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio do Ministério do Esporte, cortou a verba destinada ao Tropa para a manutenção do legado olímpico, resultando no fechamento do Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro. O convénio de cooperação com as Forças Armadas, que garantia recursos e gestão do multíplice, encerrou-se em fevereiro de 2025 e não foi renovado, levando à suspensão de tapume de 80 atividades, porquê treinamentos e competições.
O Tropa alega que, sem financiamento e respaldo jurídico, não pode manter o espaço, que inclui instalações porquê o Núcleo Militar de Tiro Esportivo e o Parque Equestre.
A decisão foi confirmada em 29 de março de 2025, depois o Ministério do Esporte declarar que “não resta espaço” no orçamento para os repasses, conforme reportagem do Estadão. A pasta, liderada por André Fufuca, defende que os valores gastos no multíplice eram altos e procura readequação, mas só prevê novos acordos depois a sanção do Orçamento de 2025.
O parque, segmento do legado dos Jogos Olímpicos de 2016, foi ampliado para o evento e já enfrentava desafios de manutenção desde portanto.
O fechamento preocupa a comunidade esportiva e setores do governo, que temem impactos nos planos do Brasil para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031, com candidatura do Rio e Niterói. Além de Deodoro, a medida afeta centros menores mantidos pela Marinha e Aviação no Rio, porquê o Cefan e a Unifa, embora em menor graduação. O Ministério do Esporte sinalizou intenção de repactuar a gestão, mas não detalhou prazos ou soluções concretas.
A situação reflete cortes mais amplos no orçamento federalista, com a verba para o legado olímpico caindo a R$ 10 milhões em 2025, na presença de uma média histórica de R$ 35,2 milhões. O Comitê Olímpico Brasílio (COB) tenta mediar uma solução, enquanto o Tropa destaca a premência de um instrumento formal para retomar as operações. Até o momento, o multíplice permanece fechado, com risco de deterioração dos equipamentos.
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