O sacerdote Bruno Leonardo, líder da Igreja Avivamento Mundial, divulgou um vídeo em suas redes sociais afirmando que “a verdade sempre vence” e informando que entrou na Justiça contra reportagens que citaram sua igreja em uma investigação da Polícia Federalista (PF).
O caso veio à tona posteriormente uma publicação do portal Metrópoles, que revelou que a igreja do sacerdote foi mencionada em relatórios da PF e do Ministério Público Federalista (MPF) devido a transações suspeitas com uma empresa ligada a Wiilian Barile Agati, membro da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Pontífice nega investigação contra ele
Bruno Leonardo rebateu a informação de que seria escopo da PF, destacando que a material não o aponta porquê investigado. Em seu vídeo, ele declarou:
“Nós fomos vítimas de uma perseguição de uma reportagem tendenciosa e entramos com um processo sobre isso. O juiz concedeu uma liminar onde determina que a reportagem e o título venham a ser refeitos e falem a verdade.”
Ele ainda citou um trecho da decisão judicial, afirmando que a Justiça determinou que o título da material deveria ser modificado para refletir com precisão o teor, deixando evidente que ele não é investigado na operação.
A reportagem, no entanto, não teve chegada à decisão judicial.
Esquema de lavagem de verba e relação com o PCC
A material original do Metrópoles aponta que o escopo da operação é Wiilian Barile Agati, culpado de atuar porquê “faz-tudo” dos líderes do PCC. Agati e mais 13 pessoas foram denunciados por tráfico internacional de drogas e são investigados por lavagem de verba por meio de diversas empresas.
Uma dessas empresas, a Starway Locação de Veículos, foi identificada pela PF porquê uma empresa de frente usada para movimentação proibido de recursos. Entre as transações suspeitas detectadas pelo Parecer de Controle de Atividade Financeira (Coaf), aparecem sete transferências da Igreja Avivamento Mundial, totalizando R$ 2,2 milhões.
A igreja do sacerdote Bruno Leonardo tem sede em Salvador (BA).
Próximos passos
O caso segue em investigação, e Bruno Leonardo reforça que não há qualquer sindicância contra ele. No entanto, a Justiça concedeu uma liminar favorável ao sacerdote, determinando que a reportagem ajuste seu título e subtítulo.
Até o momento, a Polícia Federalista e o Ministério Público Federalista não comentaram o caso.
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