Waack Acusa PGR de Dar ‘Mãozinha’ ao STF, Veja o vídeo

Em seu programa, WW, na CNN Brasil, nesta sexta-feira (29), o jornalista William Waack comentou o recuo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), ao obedecer o parecer da Procuradoria-Universal da República (PGR), pedindo prisão domiciliar para a cabeleireira Débora Rodrigues. Ela escreveu a frase “Perdeu, Mané” na estátua da Justiça, em frente à Suprema Galanteio, em Brasília.

Ela esteve presa por dois anos graças a uma prisão preventiva expedida por Moraes, que chegou a proteger, em seu voto, uma pena de 14 anos de prisão para Débora. – O que aconteceu entre sexta-feira da semana passada, na qual o ministro Alexandre de Moraes votou pelos 14 anos de cárcere para Débora, para esta sexta-feira, hoje, quando o mesmo Moraes decidiu mandá-la para moradia com tornozeleira eletrônica? – questionou o âncora da CNN.

Em seguida, ele conjecturou que a decisão pode ser o prenúncio de uma autocontenção da Suprema Galanteio, produzida por uma ensurdecedora pressão popular e o severo e crescente descrédito do STF diante de os cidadãos brasileiros.

– Parece ser o reconhecimento dentro do próprio Supremo que algumas coisas estão indo longe demais – disse Waack.

O apresentador mencionou decisões políticas do STF e a sonância social delas uma vez que “injustiça exacerbada”.

– Débora é um daqueles episódios na política nos quais o que surge no início uma vez que um pormenor, vira o símbolo do todo, no caso, para a imagem do Supremo uma vez que instância cujas decisões na luta política acabam percebidas uma vez que injustiça exacerbada – declarou.

E continuou sua sátira à mais subida Galanteio do Brasil, destacando que ela recebeu um socorro da PGR.

– O que está marchetado nessa questão é muito mais grave e abrangente. É o risco de que uma ação que o Supremo pinta uma vez que marco na resguardo da democracia, é o julgamento dos atos golpistas do 8 de janeiro, que isso acabe, essa ação, acabe transformada em marco de retrocesso democrático. Quem deu uma mãozinha para o Supremo foi a Procuradoria-Universal da República, que pediu que se mandasse o símbolo para moradia.

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