Parlamentares da oposição reagiram com refrigério à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), de conceder prisão domiciliar à cabeleireira Débora Rodrigues. Para eles, a medida tomada nesta sexta-feira (28) representa uma pequena vitória diante do que chamam de injustiças contra os presos pelos atos de 8 de janeiro.
O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou:
– A crueldade não acabou, mas um ânimo em meio a guerra. Débora não deveria ter pretérito por mais de 2 anos de prisão preventiva. Que hoje seja um dia de alegria neste reencontro com seus filhos, mesmo com tornozeleira. E que seu sorte não seja igual ao de Daniel Silveira – escreveu ele em suas redes sociais.
A deputada Carol de Toni (PL-SC) classificou a decisão uma vez que um progressão, mas destacou que Débora ainda enfrenta dificuldades.
– Realmente é uma pequena vitória perto de tantas injustiças que ela está sofrendo – disse a parlamentar catarinense em um vídeo.
O ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo) disse que a decisão de Moraes foi motivada pela pressão pública.
– Moraes sentiu o peso da crueldade de suas decisões abusivas e da indignação justa da sociedade. O caso Débora tornou-se impossível de sustentar (…) Finalmente Débora vai poder voltar para moradia ver seus filhos, ainda que numa prisão domiciliar, que ainda é proibido considerando que Débora não oferece risco qualquer para a investigação ou a sociedade – pontuou ele na rede social X.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) cobrou a libertação de outros detidos pelos atos do 8 de janeiro de 2023.
– Está na hora de mandar todos os presos do 8/1 para moradia. Tem gente idosa e tem pessoas doentes.
O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que a pressão política teve efeito.
– Moraes manda Débora Rodrigues para prisão domiciliar. A mobilização está surtindo efeito. Anistia já!
Já o vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) considerou a decisão tardia e criticou a prisão da cabeleireira.
– Moraes acaba de conceder prisão domiciliar para a cabeleireira Débora Rodrigues! Apesar da lentidão, a verdade começa a prevalecer. Mas nunca vamos olvidar: prenderam uma mulher somente para cevar uma narrativa! Agora falta todo o resto.
Ao permitir a prisão domiciliar, Moraes impôs várias condições à cabeleireira, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, que deve ser instalada imediatamente em seguida sua saída da unidade prisional, com monitoramento semanal pela Secretaria de Gestão Penitenciária do Estado de São Paulo.
Ela também está proibida de utilizar redes sociais, de se transmitir com outros envolvidos no caso, e de conceder entrevistas a qualquer meio de notícia, salvo autorização do STF. Aliás, visitas serão restritas a seus advogados e familiares próximos, uma vez que pais e irmãos, ou outras pessoas previamente autorizadas pelo Supremo Tribunal Federalista. Informações Pleno News
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