Circula nas redes sociais a alegado falsa de que a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, conhecida por pichar a estátua A Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federalista (STF) nos atos do 8 de janeiro de 2023, teria recusado um combinação que a livraria da prisão.
Na verdade, a Procuradoria-Universal da República emitiu uma nota informando que a proposta de não-persecução penal não foi oferecida a Débora, mas sim a pessoas suspeitas de crimes mais brandos.
A proposta envolvia admitir o pagamento de multa, revelar a culpa e permanecer sem usar as redes sociais por dois anos, em troca de não se tornarem réus. Na maior secção dos casos, o combinação foi oferecido a pessoas que não participaram da invasão à rossio dos Três Poderes, mas que estavam acampadas em frente ao quartel-general do Tropa.
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Essas pessoas foram enquadradas nos crimes de incitação e associação criminosa. Débora, por outro lado, responde por supressão violenta do estado democrático de recta, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A notícia falsa de que Débora teria tido a oportunidade de admitir o combinação e rejeitou foi replicada por figuras ligadas à esquerda. Uma comentarista da TV PT, emissora do Partido dos Trabalhadores mantida com recursos do fundo partidário, disse ao vivo que Débora e outras pessoas que depredaram o patrimônio público não quiseram admitir a proposta.
– A ela foi oferecida a possibilidade de deixar as redes sociais por dois anos, assinar o documento dizendo que ela em alguma medida se arrependia (…), acho que no caso dela, ela usaria uma tornozeleira eletrônica (…). Ela se recusou a assinar. Ela podia estar em vivenda cuidando das crianças – disse a investigador política petista Gisele Citadino, sem ser desmentida durante a transmissão.
Débora enfrenta um julgamento no STF que pode condená-la a 14 anos de prisão em regime fechado, além de multa no valor aproximado de R$ 50 milénio e indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, a serem pagos junto com os demais condenados pelo caso.
A pena foi proposta pelo relator do caso, Alexandre de Moraes, e apoiada pelo ministro Flávio Dino. Luiz Fux, mas, pediu vista (mais tempo de estudo) a término de revisar a dosimetria da pena, sugerindo estar diante de uma punição exacerbada. Os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia ainda não votaram. Os cinco magistrados compõem a Primeira Turma da Golpe.
Manancial/Créditos: Pleno News
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: Gabriela Biló/Folhapress
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/e-falso-que-debora-tenha-negado-acordo-que-a-livraria-da-prisao/Manancial/Créditos -> Aliados Brasil Solene