Lula (PT) reclamou na quarta-feira, 26, por Jair Bolsonaro (PL) se proferir vítima de perseguição política ao ser transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federalista (STF), assim uma vez que o petista fez quando foi julgado e sentenciado pela Lava Jato.
“Todo mundo sabe o que aconteceu nesse país. Não adianta agora ele permanecer fazendo fanfarronada, dizendo que está sendo perseguido. Ele sabe o que ele cometeu. Só ele sabe. Só ele sabe o que ele fez. Ele sabe que não foi correto”, disse Lula ao realizar um balanço de sua viagem ao Japão em coletiva de prelo.
O petista disse que seria “presunção” dele fazer qualquer prognóstico sobre a decisão da Primeira Turma por não estar a par dos autos do processo. “Eu não dou pressentimento, não conheço os autos do processo. Eu espero que a Suprema Incisão vote com a congruência de uma Suprema Incisão calejada, experimentada, porque o povo brasileira precisa inclusive saber que a Suprema Incisão está cumprindo com o seu papel. E todo mundo sabe o que aconteceu no Brasil”, afirmou.
“Não é o varão Bolsonaro que está sendo julgado, é um golpe de Estado que está sendo julgado”, acrescentou.
Lula palpita
Mesmo assim, ele não deixou de palpitar sobre o caso.
“É visível que o ex-presidente tentou dar um golpe no país. É visível por todas as provas que ele tentou contribuir para o meu assassínio, para o assassínio do vice-presidente, para o nosso assassínio do ex-presidente da Justiça Eleitoral Brasileira. E todo mundo sabe o que aconteceu nesse país”, afirmou.
Lula posa de vítima
E, mais uma vez, Lula recuperou a narrativa de que foi proibido de disputar a eleição em 2018, fazendo-se de vítima.
“Eu só espero que a Justiça faça justiça. Se, nos autos do processo, ele foi singelo, que seja inocentado. Se ele for culpado, que seja punido. Eu inclusive defendo que ele tenha a presunção de inocência que eu não tive. Quando ele fala que querem proibi-lo de disputar a eleição, é importante lembrar que eu fui proibido de disputar as eleições de 2018.”
Lula não disputou a eleição presidencial de 2018 porque foi impedido pela Justiça brasileira com base na lei da Ficha Limpa.
Ele foi sentenciado em segunda instância por depravação passiva e lavagem de moeda no caso do tríplex do Guarujá, investigado na Operação Lava Jato, em 2017. Informações O Opositor
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