Durante visitante solene ao Japão para comemorar os 130 anos de relações diplomáticas com o Brasil, o presidente Lula levou uma comitiva de pelo menos 117 pessoas — incluindo 17 políticos e 100 empresários e assessores — e se hospedou no luxuoso Palace Hotel Tokyo, onde suítes podem custar até ¥ 800.000 (R$ 28.800) por noite, com estadia de quatro noites e retorno previsto para 27 de março.
A programação inclui banquetes com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba e com o imperador Naruhito, enquanto a escolha do hotel, próximo ao Palácio Imperial, segue o padrão adotado em viagens anteriores, uma vez que Londres (diárias de até R$ 95 milénio) e Arábia Saudita (R$ 63 milénio). A primeira-dama Janja já estava no Japão desde o dia 18, liderando uma comitiva de muro de 12 pessoas, com deslocamentos estimados em pelo menos R$ 400 milénio, sob a justificativa de “agendas próprias”, incluindo visitante a Osaka no dia 26.
A falta de transparência e os altos custos, uma vez que os R$ 260 milénio em Roma (fev/2025) e o grupo de 13 acompanhantes nas Olimpíadas de Paris (2024), alimenta críticas à chamada “Agenda Sakê”, que expõe o contraste entre o luxo internacional e a crise enfrentada pelos brasileiros em meio à inflação dos mantimentos, baixos índices de popularidade do presidente e privação de informações divulgadas sobre os gastos, cuja apuração completa só deve surgir posteriormente o retorno.
Lula também convidou os presidentes das 3 principais centrais sindicais do país: Miguel Torres – Força Sindical; Ricardo Patah – UGT (União Universal dos Trabalhadores); Sérgio Superior – CUT (Médio Única dos Trabalhadores).
CÁ PRA NÓS: Em meio à inflação que sufoca os brasileiros, Lula protagoniza mais uma viagem cercada de luxo e falta de transparência. A comitiva inchada e os gastos exorbitantes mostram um governo desconectado da verdade do país — onde o povo aperta o cinto, e o Planalto estoura o cartão.
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Jornal da cidade
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