Alunos da UFAL protestam contra ministro de Lula em Alagoas

Na última quinta-feira (20), um grupo de estudantes da Universidade Federalista de Alagoas (Ufal) aproveitou a visitante do ministro da Instrução, Camilo Santana, a Maceió, para reivindicar contra os cortes no orçamento da instrução promovidos pelo Ministério da Instrução (MEC). A revelação aconteceu no auditório do Hospital Universitário (HU), onde o ministro cumpria uma agenda solene.

Os manifestantes, que fazem secção de movimentos estudantis, expressaram sua insatisfação com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e exigiram mais investimentos no setor educacional. Durante o protesto, os estudantes entoaram frases de sátira ao governo, porquê “Que incongruência. Tem quantia para banqueiro, mas não tem para a instrução”, refletindo a frustração com os cortes que afetam universidades e institutos federais em todo o país.

Murado de 20 alunos participaram do ato em meio a um auditório lotado. Os manifestantes levantaram cartazes com frases porquê “Ufal pede socorro”, “Menos cortes, mais investimentos” e “Estudantes contra o desmonte pátrio”, pedindo a reversão dos cortes que impactam diretamente a qualidade do ensino superior.

Visitante Solene e Assinatura de Ordem de Serviço

A visitante de Camilo Santana a Maceió incluiu compromissos oficiais em diversas localidades, incluindo a assinatura da ordem de serviço para as obras do Novo Programa de Aceleração do Prolongamento (PAC), no Hospital Universitário. Embora o protesto tenha ocorrido durante a cerimônia, o evento no HU transcorreu sem maiores interrupções e o ministro seguiu com sua agenda programada.

Críticas ao Governo Lula

O protesto é mais uma revelação de insatisfação com as políticas do governo Lula em relação ao financiamento da instrução pública, mormente em um contexto de crise econômica e restrições orçamentárias. Estudantes de todo o Brasil têm se mobilizado contra os cortes no orçamento das universidades federais, que afetam desde a manutenção das instituições até a realização de pesquisas acadêmicas.

Enquanto isso, a pressão sobre o governo para que revise suas políticas de instrução tem aumentado, com movimentos estudantis e professores cobrando mais recursos para a extensão, considerando-a necessário para o desenvolvimento social e econômico do país.

A visitante do ministro, que teve uma agenda carregada de compromissos relacionados ao PAC, não conseguiu evitar as manifestações, refletindo um momento de tensão entre as demandas da sociedade social e as ações do governo federalista.