O ministro André Mendonça foi o último a votar sobre a questão e opinou que Alexandre de Moraes não deveria continuar porquê relator da denúncia apresentada pela Procuradoria-Universal da República (PGR), devido ao vestuário de ser uma das supostas vítimas do projecto golpista que envolve uma tentativa de assassínio.
Quanto ao ministro Flávio Dino, Mendonça argumentou que Dino havia movido uma ação contra o ex-presidente Bolsonaro antes de chegar ao STF, o que, em sua visão, o tornaria inapto para julgá-lo.
Por outro lado, Mendonça se posicionou em prol da permanência do ministro Cristiano Zanin no julgamento, afirmando que sua atuação porquê legista na campanha de Lula nas eleições de 2022, em questões eleitorais, não comprometeria sua imparcialidade para julgar o caso em questão.
No resultado final, a maioria dos ministros rejeitou o impedimento de Moraes e Dino, com 9 votos a 1. Já a solicitação para o isolamento de Zanin foi negada por unanimidade, com 10 votos a 0.
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