Lindemberg Alves, réprobo pelo assassínio da ex-namorada Eloá Pimentel em 2008, teve sua pena reduzida em 109 dias por preceito da Justiça de São Paulo. A decisão foi assinada na última terça-feira (11) pelo juiz José Loureiro Sobrinho, da comarca de São José dos Campos.
Atualmente cumprindo pena de 39 anos na Penitenciária Dr. José Augusto César Salso, em Tremembé, Lindemberg conseguiu a redução com base em sua participação em atividades laborais e educacionais dentro da prisão. Do totalidade lânguido, 107 dias correspondem ao tempo trabalhado entre 2021 e 2024, enquanto os outros dois dias foram concedidos pela epílogo de um curso de empreendedorismo oferecido pelo Sebrae em 2022.
A advogada do réprobo, Marcia Renata, ressaltou que a decisão segue a Lei de Realização Penal, que permite a subtracção da pena para detentos que estudam e trabalham.
Segundo ela, Lindemberg mantém uma rotina de trabalho desde o início de sua detenção e nunca teve registros de faltas disciplinares.
“Seu comportamento na unidade prisional sempre foi classificado uma vez que bom. Sendo assim, é esperado que ele continue a receber novos abatimentos enquanto mantiver sua rotina de trabalho e estudo, reduzindo gradativamente o tempo de cumprimento da pena”, afirmou a defensora.
O violação que chocou o Brasil
Em outubro de 2008, Lindemberg invadiu o apartamento onde Eloá morava e a manteve refém por mais de 100 horas, junto com a amiga Nayara Rodrigues e outros dois colegas. Posteriormente negociações, os reféns foram liberados, exceto Eloá. Nayara chegou a ser enviada de volta ao sítio pela polícia, numa tentativa de acalmar a situação.
O sequestro terminou em 17 de outubro, quando a polícia invadiu o apartamento ao ouvir um disparo. Antes da ação dos agentes, Lindemberg baleou Nayara, que sobreviveu, e disparou dois tiros contra Eloá, que morreu no dia seguinte.
Inicialmente réprobo a 98 anos de prisão, Lindemberg teve a pena reduzida para 39 anos em 2013. Em 2021, ele chegou a obter o recta ao regime semiaberto, mas o favor foi revogado quatro meses depois. No entanto, no final de 2022, ele conseguiu novamente a progressão de regime. Jornal da cidade
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