A senadora Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, ex-ministra da Lavradio e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, criticou a decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de destinar R$ 750 milhões ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terreno (MST). O montante foi remanejado pelo Ministério do Planejamento no orçamento de 2025 para duas finalidades principais: a obtenção de provisões da cultivação familiar e o Fundo de Terras e da Reforma Agrária.
Tereza Cristina classificou a medida uma vez que “eleitoreira”, sugerindo que o objetivo seria ocupar pedestal político do MST em vez de atender às necessidades gerais da cultivação familiar. A sátira foi feita depois o pregão das mudanças orçamentárias pelo governo.
O remanejamento dos R$ 750 milhões faz segmento de uma modificação mais ampla no orçamento de 2025, que envolveu quase R$ 40 bilhões para atender a novas prioridades do governo. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pelas políticas de reforma agrária, afirmou que os recursos beneficiarão toda a cultivação familiar, e não unicamente o MST.
Tereza Cristina, no entanto, questionou a destinação específica para o movimento, argumentando que todos os produtores rurais, independentemente de filiação a movimentos sociais, deveriam ter entrada igualitário a programas uma vez que o de obtenção de provisões e o de sustento escolar. Ela destacou que a produção agrícola do MST, uma vez que o arroz orgânico no Rio Grande do Sul, é limitada e não justifica a exclusividade do favor.
A posição de Tereza Cristina reflete a preocupação de setores do agronegócio e da bancada ruralista no Congresso Pátrio com a política agrária do governo Lula.
Ela pediu informações à Percentagem Mista de Orçamento para esclarecer os detalhes da destinação dos recursos e indicou que a Frente Parlamentar da Agropecuária avaliará uma vez que se posicionar na votação do orçamento. A senadora defendeu que os recursos deveriam ser direcionados de forma ampla à cultivação familiar, sem privilegiar um movimento específico. A sátira ocorre em um momento de tensões entre o governo e o agronegócio, mormente depois cortes em outros programas, uma vez que o Bolsa Família, para acomodar as novas prioridades orçamentárias.
A destinação dos R$ 750 milhões ao MST também gerou reações de outros representantes do setor agropecuário, que veem a medida uma vez que um incentivo a práticas uma vez que ocupações de terras, frequentemente associadas ao movimento. Tereza Cristina, que já enfrentou tentativas de invasão em propriedades de sua família, uma vez que a Rancho Santa Eliza, em Terenos, Mato Grosso do Sul, reiterou sua oposição às ações do MST e ao que considera uma política direcionada do governo. O orçamento de 2025 ainda será votado pelo Congresso, e a bancada do agro pode tentar volver ou ajustar a destinação desses recursos. O debate evidencia a polarização entre os interesses do agronegócio e as políticas de reforma agrária defendidas pelo governo atual.
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